@MASTERSTHESIS{ 2022:943824911, title = {A apropriação da linguagem escrita pela criança e a organização do ensino das características sonoras da a palavra para a alfabetização: contribuições da teoria histórico-cultural}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6490", abstract = "Esta pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação, nível de mestrado, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Francisco Beltrão (PR), na linha de pesquisa Cultura, Processos Educativos e Formação de Professores, estando também vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Ensino, Aprendizagem e Teoria Histórico-Cultural (GEPEATH). O tema foi a alfabetização e o objeto de pesquisa a apropriação da linguagem escrita pela criança. Partiu-se do pressuposto de que a linguagem escrita se constitui como um dos mais importantes instrumentos de acesso ao conhecimento e aos bens culturais elaborados pela humanidade, contribui para a produção dos sentidos pelo sujeito (condição que afeta e resulta na formação da personalidade), para a operação e regulação das funções psíquicas e para o desenvolvimento das formas de comportamento. Está diretamente vinculada ao desenvolvimento da linguagem oral e requer o conhecimento sobre o sistema de escrita, que no caso da língua portuguesa, é o alfabético. O princípio fundamental do Sistema de Escrita Alfabética (SEA) concebe a escrita como uma representação gráficovisual dos sons da fala. Nessa perspectiva, o ensino sobre os aspectos sonoros da palavra para a alfabetização das crianças se apresenta como uma necessidade para o efetivo conhecimento sobre o SEA e para o progressivo domínio da leitura e da escrita. Considerando esses elementos, estabeleceu-se a seguinte pergunta norteadora desta pesquisa: Como trabalhar pedagogicamente com as características sonoras da palavra no processo de alfabetização das crianças? Essa indagação baseia-se no interesse em compreender uma proposta de alfabetização que contribua para a apropriação da leitura e da escrita pela criança e que considere tais aspectos. A fim de lançar luz sobre essa problemática, delimitou-se como referencial teórico a Teoria Histórico-Cultural (THC), cujas bases teórico-epistemológicas se encontram no método do Materialismo Histórico-Dialético (MHD). Em sua natureza, trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico fundamentada pincipalmente em Vygotski (1984, 1995), Vigotski (2009), Luria (1979, 1986, 2017), Leontiev (2004, 2017) e Elkonin (1987, 1989, 2009). Como resultados, compreendeu-se que os aspectos sonoros da palavra são um componente necessário e indispensável para a alfabetização das crianças, o qual é legitimado pelo compromisso de garantir a apropriação da linguagem escrita como promotora do desenvolvimento humano e emancipação intelectual dos sujeitos, uma vez que as práticas de leitura e de escrita possibilitam uma nova via para o acesso aos conhecimentos e à produção dos sentidos acerca da realidade e dos múltiplos fenômenos da vida. Considerando os pressupostos da THC, as características sonoras da palavra podem ser potencializadas no processo de ensino inicial da leitura por meio de tarefas propostas pelo método de análise sonora da palavra elaborado por Elkonin (1987). Entretanto, a concretização desse método no sistema escolar brasileiro requer um estudo mais aprofundado sobre as características da língua portuguesa, os elementos que normatizam a educação no país e as condições objetivas de formação e trabalho docente.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Ciências Humanas} }