@MASTERSTHESIS{ 2016:307679309, title = {Avaliação da reposição hormonal sobre o tecido ósseo alveolar de ratas ovariectomizadas com doença periodontal induzida}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/673", abstract = "A relação da osteoporose na pós-menopausa é controversa, mas pode ser um fator de risco para doença periodontal, bem como possuir uma atuação direta e indireta no tecido ósseo devido a ação do estrógeno, uma vez que este pode inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias como o TNF-alfa e a IL-6 que favorecem a reabsorção óssea.Uma das alternativas na terapia de reposição hormonal atualmente é a isoflavona, um fito-hormônio que vem se estabelecendo como terapia substitutiva por ter sua ação similar ao estrógeno, porém com efeitos protetores contra as doenças cancerígenas, osteoporose, entre outras. Assim, o objetivo foi avaliar a ação da isoflavona no tecido ósseo alveolar de ratas ovariectomizadas com peridontite induzida. Sessenta (60) Ratas fêmeas com 8 semanas de vida foram divididas aleatoriamente em 6 grupos: 1) Grupo Controle (CON); 2) Grupo Ligadura(LIG); 3) Grupo Ovariectomia (OVX+DMSO); 4) Grupo Ovariectomia e Fitoestrógeno (OVX+FIT); 5) Grupo Ovariectomia e Ligadura (OVX+LIG+DMSO); 6) Grupo Ovariectomia, Fitoestrógeno e Ligadura (OVX+FIT+LIG).Todos os animais receberam dieta padrão e água a vontade. Aos 70 dias de vida, os animais foram anestesiados (xilazina 10 mg/Kg e quetamina 75 mg/Kg) e foram posicionados em mesa operatória apropriada, a qual permitia a manutenção da abertura bucal das ratas facilitando o acesso aos dentes da região posterior da mandíbula. Com o auxílio de uma pinça modificada e de uma sonda exploradora, foi colocado um fio de algodão número 40 ao redor do primeiro molar inferior direito e esquerdo. Após este procedimento, aos 79 dias de vida, as ratas também foram submetidas à anestesia e à cirurgia de ovariectomia para mimetizar a ausência de hormônios sexuais femininos da menopausa em mulheres. A ligadura atuou como irritante gengival por 30 dias e favoreceu o acúmulo de placa bacteriana, enquanto a reposição hormonal (isoflavona) se realizou por 21 dias (0,25g/kg/dia s.c.) nos grupos anteriormente citados. Aos 100 dias de vida, as ratas foram eutanasiadas. Foram realizadas análises macroscópica, microscópica e radiográfica com as mandíbulas esquerda e direita de cada rata, bem como com amostras do tecido gengival para avaliar os tecidos periodontais e seus efeitos induzidos pela reposição hormonal. Como resultado das análises, foi observado que os grupos com fitoestrógeno apresentaram menor perda óssea alveolar do que os grupos que não receberam terapia com isoflavona (p< 0,05), bem como os grupos tratados com fitoestrógeno apresentaram uma maior quantidade de osteoblastos e osteócitos e menor de osteoclastos do que os grupos que não receberam terapia de reposição hormonal (p<0,05). Logo, a isoflavona pode conferir um efeito protetor à perda óssea alveolar, na progressão da doença periodontal, agravada pela osteoporose.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }