@MASTERSTHESIS{ 2016:721873896, title = {Efeitos do exercício resistido no músculo sóleo após lesão compressiva do nervo isquiático de ratos wistar}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/661", abstract = "Lesões nos nervos periféricos resultam na interrupção da transmissão de impulsos nervosos, que pode levar à diminuição ou perda da sensibilidade e motricidade no território inervado, afetando diretamente o tecido muscular e a mobilidade do indivíduo. Anualmente, em países desenvolvidos, sua incidência é expressiva e acomete, principalmente, a população economicamente ativa, levando à diminuição na qualidade de vida e impactos socioeconômicos. No processo de reabilitação os exercícios físicos são utilizados como modalidade terapêutica, auxiliando na manutenção das propriedades musculares e na recuperação funcional. Por este motivo, este estudo objetivou analisar os efeitos do exercício físico resistido de subida em escada no músculo sóleo, após lesão compressiva do nervo isquiático de ratos Wistar. Para tanto, foram utilizados 24 ratos adultos divididos aleatoriamente em 4 grupos, com 6 animais cada: controle, exercício, lesão e lesão com exercício. Três dias após a compressão experimental do nervo isquiático, os grupos exercício e lesão com exercício, foram submetidos ao exercício resistido de subida em escada, durante 21 dias. Após este período, os animais foram eutanasiados e o músculo sóleo processado para avaliação histomorfométrica. Os resultados mostraram maior área de secção transversa das fibras musculares no grupo exercício, quando comparado com os demais grupos, assim como, uma maior área no grupo lesão com exercício em relação ao grupo lesão. Na mensuração do menor diâmetro das fibras, foram verificados valores maiores no grupo exercício quando comparado com os grupos controle e lesão. Também, houve aumento do número de capilares sanguíneos no grupo lesão, quando comparado com os grupos exercício e lesão com exercício, e diminuição do número de fibras no grupo exercício, quando comparado com os grupos lesão e lesão com exercício. Houve menor número de sarcômeros em 300 μm, ao mesmo tempo em que seu comprimento foi maior nos grupos lesão e lesão com exercício, quando comparado ao grupo controle. A análise morfológica revelou que no grupo exercício a maioria das fibras se apresentava hipertrofiada, enquanto que no grupo lesão foram evidentes os sinais de dano muscular decorrentes da lesão isquiática, com fibras irregulares, núcleos centrais e com halo circundante, desorganização da fibra e do fascículo muscular, mioblastos no local da lesão e aumento dos capilares sanguíneos. Já no grupo lesão com exercício, foi verificado uma melhora significativa na morfologia muscular, com poucas fibras com características alteradas. A AQP1 foi imunolocalizada no endotélio dos capilares sanguíneos presentes nas fibras musculares de todos os grupos. Assim, conclui-se que o exercício resistido de subida em escada, iniciado na fase aguda, foi uma modalidade terapêutica eficaz na recuperação de aspectos morfológicos no músculo sóleo após a desnervação", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde}, note = {Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde} }