@MASTERSTHESIS{ 2020:799600572, title = {Iniciação à ciência: uma análise de atividades investigativas com crianças}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/5244", abstract = "A iniciação à Ciência para as crianças deve propiciar atitudes que promovam a construção do conhecimento científico escolar, frente à exploração do mundo físico e químico. Em vista disso, buscamos desenvolver essa performance, apoiando nossa pesquisa em atividades investigativas, pois uma das possibilidades de fazer Ciência, na escola, é por meio da Experimentação. Os sujeitos são estudantes de oito e nove anos de idade, pertencentes a uma turma multisseriada de 3º e 4º ano de uma escola rural pública localizada no interior do município de Toledo/PR. Por meio de uma adaptação de atividades de Ciências em níveis progressivos de investigação, de autoria de Banchi e Bell (2008), as crianças tiveram a oportunidade de participar de uma sequência de atividades experimentais em quatro níveis de investigação. No Nível 1, as crianças receberam uma questão, o procedimento e a solução, de forma que foram orientadas num roteiro fechado. A proposta era que confirmassem quais métodos conservam os alimentos. Na atividade de Nível 2, as crianças receberam apenas uma questão e o procedimento, cuja proposta foi encontrar quais são os componentes do leite. No Nível 3, as crianças receberam apenas uma questão, sendo, portanto, uma proposta mais aberta, que foi a de elaborar uma receita de bolo e prepará-lo. No Nível 4 de investigação, as crianças receberam apenas um tema de pesquisa, devendo, assim, desenvolver um projeto (com uma questão, procedimento e solução) abordando o assunto “reutilização e/ou reciclagem de restos de alimentos”. Para cada atividade propusemos situações de ensino - Questão, Procedimento, Solução e Observação, metodologia que determina o quanto de informação o professor fornece ao estudante. Esse esforço objetivou investigar as contribuições dessas atividades para a iniciação científica escolar, sob a ótica de uma “grelha de indicadores” de autoria de Astolfi et al. (1998). Para a construção de dados utilizamos uma câmera de vídeo, transcrições das falas das crianças e registros fotográficos produzidos por elas. Para tanto disponibilizamos uma câmera fotográfica digital para que as crianças fizessem os registros. A partir de tais elementos, construímos narrativas para a análise. Como resultado, foi possível identificar a capacidade que as crianças demonstraram ao trabalhar nas atividades de investigação nos níveis 1, 2 e 3. Já no Nível 4, algumas delas apresentaram dificuldades de elaborar por conta própria uma investigação aberta. Optamos por esse tipo de abordagem por acreditar que as crianças se sentem confiantes dentro desse processo, o qual lhes permite desenvolver sua capacidade de iniciativa, de questionamento e de criação, o que leva à iniciação à ciência escolar.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Educação Matemática}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }