@PHDTHESIS{ 2018:490209809, title = {Degradação do H2S contido em poluentes gasosos utilizando fotocatalisador revestido de TiO2}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4874", abstract = "As emissões atmosféricas têm se constituído em um dos maiores problemas a ser enfrentado pelas agroindústrias localizadas na região Oeste do Paraná. Tem se mostrado significativo o volume de resultados de pesquisas científicas que confirmam a eficácia do uso de Processos Oxidativos Avançados, sendo premente a complementação tecnológica e de inovação no sentido de viabilizar a aplicação deste conhecimento. O objetivo do trabalho foi o desenvolvimento de uma TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA A DEGRADAÇÃO DO H2S CONTIDO EM POLUENTES GASOSOS UTILIZANDO FOTOCATALISADOR REVESTIDO DE TiO2. Para isso foi projetado um reator retangular fotocatalítico em fase gasosa com superfícies flexíveis para testar vários tipos de fotocatalisadores (suportados em material de fibrocimento e fibra de vidro) a base de tinta acrílica, Fotosan®, poliuretana e TiO2 puro, em todos os casos visando avaliar a degradação fotocatalítica do sulfeto de hidrogênio (H2S) contido em poluentes gasosos. As superfícies formadas por estes revestimentos foram caracterizadas estrutural e morfologicamente por microscopia eletrônica de varredura com espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (MEV-EDS) e difratometria de raios X (DRX). A vazão e a concentração inicial de H2S foram avaliadas como parâmetros operacionais de desempenho do reator. Por meio da radiação artificial UV foram obtidas eficiências de degradação até 95% para uma vazão de 2 L min-1 (tempo de residência de 1 min e 55 s) e concentração inicial de H2S de 31 ppm utilizando tinta acrílica. O fotocatalisador italiano a base de tinta Fotosan® conseguiu oxidar até 75% para uma vazão de 2 L min-1. Com relação ao uso da radiação solar a tinta acrílica não apresentou atividade fotocatalítica, enquanto que a tinta Fotosan® manteve eficiência de 75%. Além disso, foi modelada a cinética de degradação do H2S de acordo com os modelos de Langmuir-Hinshelwood (L-H), primeira ordem e segunda ordem. Para a tinta acrílica o melhor ajuste correspondeu ao modelo de segunda ordem (k = 2,2.10-1 min-1 e R2 = 0,98), e para a tinta Fotosan® o modelo de primeira ordem representou adequadamente os dados experimentais (k = 8,6.10-1 min-1 e R2 = 0,99). Os resultados sugerem que a vazão tem uma influência mais importante na degradação fotocatalítica do que a concentração de alimentação. Com base na análise de FTIR-ATR supõe-se que o H2S tenha sido oxidado a SO42-, condição que levou a desativação do fotocatalisador após 190 min e 290 min de uso semi-contínuo, para as tintas acrílica e Fotosan®, respectivamente. O estudo de envelhecimento dos materiais translúcidos (acrílico, vidro e policarbonato) revelou que o vidro é o material que possui maior capacidade de manutenção de suas propriedades ópticas (transmitância UV-Vis). A simulação fluidodinâmica utilizando o software Comsol Multiphysics 5.0 permitiu estabelecer os perfis de velocidade e calcular os tempos de residência (TR) para cada vazão testada. A simulação concluiu que os valores de TR simulados representam em média 26% o valor do TR teórico para a faixa de vazão estudada (2 a 14 L min-1). Os resultados da simulação fluidodinâmica contribuiu na otimização da geometria da tecnologia alternativa resultante.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }