@MASTERSTHESIS{ 2020:1704592063, title = {Contenção e liberação na política educacional brasileira: tendências predominantes na política de Educação Infantil e do Ensino Fundamental (2006 – 2016)}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4852", abstract = "Ao longo deste texto examina-se, nas Políticas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental – elaboradas entre 2006 e 2016 –, quais são os argumentos políticoideológicos e econômicos que incorporam, dissimulam ou se contrapõem às Políticas de Contenção e de Liberação. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de caráter bibliográfico e documental. No âmbito teórico-conceitual, partiu-se do pressuposto de que documentos de política constituem o resultado de interesses contraditórios, situados historicamente. Assim, as Políticas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental, constitutivas e constituintes da Política Social, são produzidas no contexto socioeconômico e político-ideológico que, a partir da década de 1990, expressaram o embate entre os direitos sociais proclamados e positivados e as políticas neoliberais de ajuste econômico implementadas. Nesse movimento, recuperaram-se os conceitos de Contenção e Liberação, estudados por Cunha (1979), na década de 1970, no Brasil. Para Cunha (1979), as Políticas de Contenção visam conter as demandas educacionais e as Políticas de Liberação visam proporcionar a elevação dos níveis de escolaridade. Todavia, as funções econômicas e político-ideológicas da relação entre educação, desenvolvimento do país e a equalização de oportunidades de ascensão social, responderam tanto às particularidades da década de 1970 quanto às Políticas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental, elaboradas entre 2006 e 2016. Notadamente, a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Nº 9.394/1996 provocaram diversas mudanças na organização da Educação Infantil e do Ensino Fundamental que se expressaram, em parte, nas alterações do ordenamento normativo brasileiro, ao incorporar, dissimular e/ou se contrapor aos argumentos político-ideológicos e econômicos. Como resposta à pesquisa realizada, pode-se verificar que a Contenção e a Liberação são tendências predominantes na Política de Educação Infantil e do Ensino Fundamental, no período de 2006 e 2016, conforme exposto neste texto.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }