@MASTERSTHESIS{ 2019:110976879, title = {Resíduo úmido de fecularia de milho na alimentação de bovinos leiteiros}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4771", abstract = "Na produção de ruminantes é comum a busca por reduções de custos, sendo em muitas oportunidades realizada a utilização de coprodutos agroindustriais na alimentação, por caracterizar-se como uma alternativa que proporciona capacidade de fermentação ruminal quando a mesma é utilizada na alimentação. Dentre os diversos coprodutos que podem ser utilizados, o resíduo úmido da fecularia de milho é um deles. Foram realizados dois experimentos para avaliar o efeito dos níveis de inclusão de resíduo úmido de fecularia de milho (RUFM), o primeiro sobre o desempenho de vacas holandês em lactação e o segundo com bovinos fistulados. No primeiro estudo, foram utilizadas cinco vacas holandês em lactação, distribuídas em um delineamento quadrado latino 5x5, alimentadas com dietas contendo níveis de inclusão (0%, 7,5%, 15%, 22,5% e 30%) de resíduo úmido da fecularia de milho. Os períodos foram constituídos por 14 dias para adaptação e 7 dias para coletas. A inclusão de resíduo úmido da fecularia de milho na dieta de vacas holandês resultou em um efeito linear na redução no consumo de matéria seca, e de carboidratos não fibrosos e aumentando linearmente o consumo de fibra em detergente neutro. A digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes, a síntese de proteína microbiana, os parâmetros sanguíneos juntamente com a produção e a composição do leite não apresentaram efeito dos níveis de inclusão de resíduo úmido da fecularia de milho na dieta. Com a relação à avaliação econômica, a inclusão de 30% de RUFM apresentou a melhor margem bruta média e o menor ponto de equilíbrio. No segundo estudo, foram utilizados cinco bovinos fistulados, sendo os mesmos distribuídos em um delineamento experimental quadrado latino 5x5 com diferentes níveis de inclusão (0%, 7,5%, 15%, 22,5% e 30%) de resíduo úmido da fecularia de milho. Os períodos foram constituídos por 14 dias para adaptação e 6 dias para coletas. Avaliou-se a ingestão e a digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes e parâmetros da fermentação ruminal. A ingestão de matéria seca não foi alterada, entretanto para a ingestão de proteína bruta, extrato étereo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido ocorreu um aumento linear e uma redução linear na ingestão de carboidratos não fibrosos pelos níveis de inclusão de resíduo úmido de fecularia de milho na dieta. As digestibilidades da matéria seca e seus nutrientes não foram alteradas. Os parâmetros ruminais (pH e N-NH3) não foram influenciados pela inclusão de RUFM, entretanto apresentaram efeito quadrático em relação ao tempo após a alimentação. O resíduo úmido de fecularia de milho em níveis de inclusão de até 30% reduziu a produção de AGV totais, mas não alterou a ingestão e a digestibilidade dos nutrientes, o pH ruminal e a concentração de nitrogênio amoniacal, podendo ser utilizado na alimentação de bovinos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }