@MASTERSTHESIS{ 2019:1670574595, title = {Avaliação de extratos naturais na estabilidade termo-oxidativa do biodiesel e antimicrobiana na fermentação alcoólica}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4536", abstract = "Os combustíveis fosseis são fontes não renováveis de energia, o que motiva a busca por novas alternativas que além de limpas e renováveis, devem apresentar boa qualidade e rendimento. O biodiesel e o etanol são os principais biocombustíveis líquidos usados no Brasil. O biodiesel tem em sua estrutura ácidos graxos insaturados que facilitam processos de oxidação acelerado pela temperatura e umidade. Já o etanol é produzido por processos fermentativos, devido à ação biológica das leveduras. Sendo os microrganismos contaminantes uma das condições responsáveis pela inibição e queda da viabilidade das leveduras, além de diminuírem o rendimento da fermentação. Com o intuito de aumentar a estabilidade oxidativa do biodiesel e controlar os microrganismos contaminantes da fermentação alcóolica do etanol, os extratos naturais podem ser usados como alternativa na substituição dos agentes sintéticos. Foram testados os extratos das folhas do folhas do Persea americana, Sambucus nigra e Esenbeckia grandiflora extraídos com o extrator de gorduras – Goldfish, utilizando como solventes álcool etílico, acetato de etila e hexano na concentração de 1:10 massa/volume. Avaliou-se o efeito dos extratos na estabilidade termo-oxidativa do biodiesel de soja metílico, pela técnica de Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC), o extrato que apresentou o melhor resultado foi submetido ao teste de Oxidação Acelerada Rancimat. Para a contaminação microbiológica foi determinada a quantidade de unidades formadoras de colônias (UFC/mL) do Caldo absoluto, Caldo Tratado e do Caldo Fermentado e identificado o Gram das bactérias. Determinando as concentrações mínimas inibitórias (CIM) dos extratos, classificando-os de acordo com seu potencial bactericida e bacteriostático. A partir dos resultados conseguidos com o DSC e confirmados pelo método Rancimat, nota-se que as folhas da E. grandiflora podem ser utilizadas para obtenção de extratos com atividade antioxidante, considerando-o um possível substituinte dos antioxidantes sintéticos. No processo fermentativo as bactérias Gram-positivas foram predominantes, com níveis de contaminação superiores a 107 UFL/mL, resultado esse que acarreta a prejuízos significativos. Os extratos naturais mostraram-se eficientes inibindo a maioria dos microrganismos. As folhas da E. grandiflora apresentou-se eficientes em todos os microrganismos analisados, tendo ação bacteriostática em todas variações das concentrações. As folhas do P. americana extraído com os solventes acetato de etila e hexano apresentaram a menor CIM de 1,25 mg/mL frente a bactéria Lactobacillus casei, sendo os únicos com ação bactericida. Esses extratos apresentam alta capacidade para serem usados como substituintes dos antimicrobianos sintéticos. No entanto, tornam-se necessários mais testes para essa finalidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioenergia}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }