@MASTERSTHESIS{ 2019:1460762947, title = {A construção das territorialidades das jovens rurais egressas dos cursos de Agronomia e de Pedagogia da UFFS/Campus Erechim e o processo de sucessão na agricultura familiar}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4517", abstract = "O estudo foi realizados com jovens rurais egressas do cursos de Agronomia e de Pedagogia da UFFS, Campus Erechim-RS. Nesta pesquisa, procuramos compreender a participação das jovens egressas da UFFS no processo de sucessão na agricultura familiar. Partimos da hipótese de que a formação em nível superior poderia contribuir nos processos de sucessão na agricultura familiar, principalmente por parte das jovens rurais agrônomas. Para desenvolver a análise trabalhamos com as jovens rurais que se identificaram como tal, ingressaram no período de 2010 à 2014, entre a faixa etária de 15 à 29 anos. Utilizamos como procedimentos metodológicos, para a produção das informações, métodos qualitativos e quantitativos, com aplicação de questionários e entrevistas junto às jovens rurais. Para apreendermos a trajetória de formação superior e o percurso da territorialidade juvenil das egressas, consideramos os elementos teóricos sobre a juventude rural, utilizando a abordagem territorial geográfica, ferramenta que nos ofereceu o suporte analítico necessário ao estudo das questões de gênero na geografia, tendo como pressuposto os aspectos espaciais e as relações de poder operantes inerentes às sujeitas pesquisadas. Os problemas enfrentados na agricultura familiar e os desafios da sucessão por parte dos jovens, foram analisados sob a ótica da territorialidade do patriarcado e dos conflitos de geração, realidades presentes na agricultura familiar e que contribuem na decisão a respeito da permanência no campo. A pesquisa demonstrou que a falta de autonomia para implantação de mudanças na unidade produtiva familiar, as dificuldades econômicas enfrentadas pelos agricultores e a formação profissional podem contribuir para que as jovens projetem seus futuros fora do estabelecimento rural. Desta forma, os conflitos envolvendo as jovens rurais aparecem nos dois cursos: as agrônomas reconhecem essas desigualdades para com a mulher rural e buscam conquistar seus espaços, enfrentando os preconceitos seja no próprio curso, como no mercado de trabalho. As pedagogas demonstraram estar satisfeitas com o curso superior por ter massiva presença de mulheres e por estarem conquistando autonomia, embora com reduzidas possibilidades de sucessão na agricultura familiar. Desta forma, evidenciamos que para ocorrer a sucessão na agricultura familiar é de alta relevância uma análise geográfica, em interação com outras áreas do conhecimento, para que sejam processadas as mudanças no campo e nas relações campo-cidade almejadas pelas jovens, em âmbito das dimensões (valorizadas pela pesquisa) cultural e político-econômica.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }