@MASTERSTHESIS{ 2019:1243950802, title = {Estilo parental e problemas de comportamento em crianças e adolescentes em Foz do Iguaçu: determinação dos fatores associados}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4465", abstract = "O presente estudo constitui pesquisa analítica, transversal e quantitativa, realizada na Clínica Escola de Psicologia do Centro Universitário Uniamérica, Foz do Iguaçu, Paraná. Objetivou­se investigar problemas de comportamento em crianças e adolescentes e sua relação com o estilo parental. Foram recrutados pais ou responsáveis e crianças ou adolescentes de 6 a 18 anos, encaminhadas à Clínica Escola, e adotou­se amostragem de conveniência. Para coleta de dados foram aplicados nos pais ou responsáveis: Questionário Socioeconômico/clínico; Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes de 6 a 18 anos (CBCL/6­18); Inventário de Estilos Parentais – IEP; Inventário de Autoavaliação para Adultos (ASR/18­59). Nas crianças ou adolescentes foram aplicados: Inventário IEP ­Práticas Parentais Maternas; IEP ­ Práticas Parentais Paternas; Questionário de Autoavaliação para Adolescentes (YSR/11­18). A aplicação dos instrumentos ocorreu no período de julho a novembro de 2018. Para a identificação das possíveis relações entre as variáveis dependentes e independentes estudadas, foram utilizados testes não paramétricos (Qui­quadrado, Teste Exato de Fisher e Teste de Spearman) e o teste paramétrico de Correlação Linear de Pearson, utilizando­se o programa Minitab 18. Como resultado, houve a participação de 69 díades (responsável/criança) e houve predomínio dos encaminhamentos à clínica­escola por problemas escolares e problemas de comportamento/agressividade. No entanto, a incidência de problemas internalizantes foi maior que os problemas externalizantes nas crianças/adolescentes. Práticas parentais negativas se correlacionaram com maior ocorrência de problemas de comportamento e menores indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças/adolescentes como nos responsáveis. Enquanto as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo na díade responsável/criança. Houve associação entre estilo parental de risco e problemas externalizantes (quebra de regras e comportamento agressivo), transtorno de conduta e transtorno opositivo, queixas somáticas e problemas de pensamento na criança/adolescente. O estilo parental de risco, na perspectiva da criança, associou­se à baixa competência escolar da criança/adolescente, pela perspectiva do responsável . Foi identificado que problemas de comportamentos nos responsáveis estão fortemente relacionados a problemas comportamentais nas crianças, enquanto o bom funcionamento adaptativo dos responsáveis mostrou­se correlacionado positivamente com as competências sociais nas crianças/adolescentes. Constatou­se associação significativa entre estilo parental de risco e baixa renda familiar e problema de comportamento internalizante nos pais/responsáveis. Houve maior concordância entre informantes para os problemas externalizantes do que para internalizantes, e observou­se no geral, concordância, embora fraca, entre o relato do responsável e o auto­relato da criança/adolescente. Os resultados apontam para certa confiabilidade na avaliação feita através do IEP aplicado nas crianças ao comparar com o IEP aplicado nas mães. Conclui­se que as práticas educativas dos pais, seus estilos parentais, modulam os comportamentos dos filhos possivelmente através de processos de reforçamento que atuam, na maioria das vezes, de maneira bidirecional. Ressalta­se com o resultado deste estudo, a importância da inclusão da avaliação dos pais ou responsáveis, o treinamento de práticas educativas mais funcionais e a atenção a saúde mental desses cuidadores.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }