@MASTERSTHESIS{ 2019:1670709310, title = {Avaliação da ação tripanocida e leishmanicida de extratos de Eugenia pyriformis}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4385", abstract = "A doença de Chagas e a leishmaniose são doenças consideradas negligenciadas, presentes principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. A doença de Chagas, além de ser transmitida pelo inseto vetor, pode ocorrer também por meio de transfusão de sangue contaminado, que atinge cerca de 5 a 20% dos casos. Os fármacos mais frequentemente usados para o tratamento da tripanosomíase são os compostos nitroheterocíclicos Nifurtimox e Benznidazol, os quais causam toxicidade sistêmica e efeitos adversos. A leishmaniose é um grupo de doenças causadas por parasitas protozoários de mais de 20 espécies do gênero Leishmania, para as quais, historicamente, o tratamento tem sido baseado no uso de antimônios pentavalentes, para os quais há evidências de resistência no tratamento. Assim sendo, o desenvolvimento de estratégias terapêuticas alternativas para tratar a doença de Chagas e as leishmanioses tem se tornado de alta prioridade. Este estudo avaliou a ação leishmanicida e tripanocida, assim como a ação imunomodulatória em macrófagos dos extratos obtidos por extração por CO2 supercrítico (extrato 1) e extração assistida por ultrassom (extrato 2) de folhas de uvaia (Eugenia pyriformis). Os resultados mostram, para formas promastigotas de L. amazonensis, uma inibição do crescimento, com CI50 de 3.15 μg/mL para o extrato 1 e 12.39 μg/mL para o extrato 2. Já com relação à ação tripanocida, uma queda na contagem, semelhante ao controle benznidazol, foi detectada, principalmente na forma infectante (tripomastigota) com um CL50 de 16.62 μg/mL para o extrato 1 e de 6.23 μg/mL para o extrato 2. Ambos os extratos apresentaram segurança com a L. amazonensis, sendo para o extrato 1 até a concentração de 100 μg/mL, e com a forma infectante do T. cruzi (promastigota) avaliada pelo seu Índice de Seletividade (IS). Na avaliação da capacidade de estimular a produção de óxido nítrico e superóxido, os dois extratos se mostraram capazes de estimular em algumas concentrações. A capacidade fagocítica foi avaliada, não apresentando diferenças significativas em relação aos controles utilizados. Sendo assim, este estudo revelou a capacidade de ação dos extratos de uvaia contra os microrganismos causadores da doença de Chagas e da leishmaniose, assim como alguma ação sobre macrófagos murinos, justificando estudos mais aprofundados para futuros testes in vivo como uma alternativa terapêutica potencial para as patologias tratadas neste estudo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas} }