@MASTERSTHESIS{ 2019:499408955, title = {A organização do trabalho pedagógico no Instituto Federal do Paraná – campus Palmas: implicações para o trabalho docente}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4342", abstract = "Esta investigação insere-se na linha de pesquisa “Cultura, Processos Educativos e Formação de Professores”, que investiga as inter-relações entre cultura e educação, formação de professores, processos educativos formais e não formais, em suas dimensões teórico-práticas, sociopolíticas e pedagógicas, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação – nível de Mestrado – da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus Francisco Beltrão. A temática desta pesquisa concentra-se na organização do trabalho pedagógico (OTP) do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e tem como objeto o trabalho docente, especificamente no referente às implicações da OTP. A proposta decorre dos estudos e das pesquisas realizadas no grupo de pesquisa “Educação Superior, Formação e Trabalho Docente” (GESFORT) da qual a pesquisadora participa, bem como das experiências cotidianas como docente em um dos campi das Instituições de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e da necessidade de desvelar a realidade acerca dessa forma de organização de ensino. O objetivo da pesquisa é analisar as implicações da OTP para o trabalho docente no IFPR – Campus Palmas, na região sudoeste do estado do Paraná. A metodologia baseia-se em pesquisa bibliográfica com análise de documentos e de dados gerados via questionários, respondidos por docentes do campus de Palmas, profissionais que atenderam aos critérios estabelecidos pela investigação. As fontes utilizadas são leis federais, resoluções, normativas e portarias internas – IFs e IFPR. Nas análises, sobressai a categoria verticalização do ensino como a principal implicação para o trabalho docente e formação, uma vez que essa forma de OTP requer a atuação nos distintos níveis da educação – básica e superior. Com isso, uma segunda categoria surge, a formação de complementação pedagógica, visto que, nos IFs, constantemente ingressam servidores docentes não licenciados, que, conforme as Resoluções n.º 02/2015 (MEC) que trata, entre outras, das diretrizes para a formação de docentes para a atuação na educação básica e superior, e a Resolução n.º 06/2012 (MEC), que define as diretrizes para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, estabelecem como formas e prazos para que os docentes em exercício nos IFs adquiram o grau exigido. Ademais, as discussões revelam contradições no que tange à OTP, ao trabalho docente e à formação para atuar na Educação Profissional. A primeira contradição emerge da intencionalidade na formação dos estudantes da instituição. Ao mesmo tempo que os prepara para atuar no mundo do trabalho, aponta para a formação cidadã. A segunda contradição revela-se durante a análise das resoluções 06/2012 e 02/2015 e no Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (PLAFOR), dado que ao docente são impostos prazos para o cumprimento da formação de complementação pedagógica ao mesmo tempo que impõem condições e determinam instituições ofertantes, o que significa que independe da escolha do docente, isto é, mesmo que esse possua condições e interesse em participar da formação, fica sujeito à possibilidade de haver ou não o curso de formação", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Ciências Humanas} }