@MASTERSTHESIS{ 2019:85099247, title = {Atividade antifúngica, controle da pinta preta e ativação de mecanismos de defesa em tomateiro por óleos essenciais}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4292", abstract = "A pinta preta, cujo agente causal é o fungo Alternaria solani, é uma das doenças que mais atinge o tomateiro, sendo que o prejuízo afeta diretamente a produtividade. Uma forma de controle dessa e de outras doenças é o uso de óleos essenciais, podendo substituir a utilização de fungicidas, não causando danos ao meio ambiente e ao homem. Diante do exposto, este trabalho foi realizado objetivando avaliar a atividade antifúngica, o controle da pinta preta e a ativação de enzimas de defesa em tomateiro tratado com os óleos essenciais de bergamota (Citrus aurantium), citronela (Cymbopogon nardus) e melaleuca (Melaleuca alternifolia). Os experimentos com cada óleo foram conduzidos separadamente. Discos miceliais do patógeno A. solani foram depositados em placas de Petri que continham os tratamentos: 0, 500, 1000, 1500, 2000 e 2500 µL L-1 de óleo essencial e fungicida (azoxistrobina + difenoconazol). As placas foram armazenadas em BOD a 25 °C e escuro, sendo avaliados os parâmetros de crescimento micelial e esporulação. Sementes de tomate foram semeadas em bandeja de poliestireno expandido e após 30 dias foram transplantadas para cultivo no chão em casa de vegetação. Após 15 dias foram aplicados os tratamentos, nas concentrações citadas anteriormente, na segunda folha na parte inferior da planta, sendo que após 72 horas foi inoculado o patógeno nas folhas tratadas (segundo par de folhas) e nas não tratadas (terceiro par de folhas). A severidade da doença foi expressa por meio da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Também foram avaliadas as enzimas peroxidase, polifenoloxidase e fenilalanina amônia-liase envolvidas no processo de defesa. Nesse ensaio para análise enzimática foram utilizadas as concentrações de óleo de 2500 µL L-1 para bergamota, 2000 µL L-1 para citronela e 1500 µL L-1 para melaleuca. O aumento das concentrações de todos os óleos essenciais inibiu o crescimento micelial do patógeno. A esporulação do patógeno apresentou decréscimo com o aumento das concentrações dos óleos essenciais de bergamota e citronela, porém, para o óleo de melaleuca, a esporulação foi favorecida com o acréscimo das concentrações. A concentração de 2500 μL L-1 resultou na menor AACPD, tanto nas folhas tratadas (21,59%) quanto nas não tratadas (53,69%) para o óleo essencial de bergamota. Já para o óleo de citronela, a AACPD foi reduzida em 38,14% nas folhas tratadas com a concentração de 2500 µL L-1 e em 51,32% nas não tratadas. Nas folhas tratadas com óleo essencial de melaleuca, a concentração 1500 μL L-1 apresentou a maior redução da AACPD, correspondente a 53,32%, sendo que nas folhas não tratadas a concentração mais eficaz foi 2000 μL L-1 com inibição de 42,30%. Incremento na atividade de peroxidase e fenilalanina amônialiase foi observada com os óleos essenciais de bergamota, citronela e melaleuca. A atividade de polifenoloxidase, por sua vez, apresentou incremento com os óleos de bergamota e citronela. Os óleos essenciais de bergamota, citronela e melaleuca podem ser uma alternativa no controle da pinta preta do tomateiro.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }