@MASTERSTHESIS{ 2019:690617575, title = {A relação entre governança e eficiência econômica em cooperativas agropecuárias brasileiras}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4270", abstract = "Cooperativas são organizações econômicas e sociais que tem como função e objetivo a maximização do bem-estar de seus associados. A criação de valor econômico nestas organizações ocorre pela geração e distribuição de benefícios diretos, como as sobras do exercício, e indiretos, como a negociação de preços no mercado, assistência técnica, logística e armazenamento, educação cooperativista para os cooperados, entre outros fatores. A eficiência neste tipo de sociedade pode ser prejudicada pela influência pelo qual a governança é estruturada, pois existem problemas oriundos de seus direitos de propriedade difusos que demandam estratégias de fidelização, investimento e gestão adotadas para mitigá-los. Deste modo, esta pesquisa objetivou analisar a relação entre governança e eficiência econômica em cooperativas agropecuárias brasileiras. Trata-se de uma pesquisa apoiada no paradigma epistemológico positivista, que utiliza método dedutivo, de natureza aplicada, quantitativa, descritiva e documental. Utiliza dados públicos de relatórios financeiros de uma amostra de 35 cooperativas para o ano de 2017. Os métodos de análise empregados foram a Análise Envoltória de Dados, no modelo DEA BCC orientado ao output, com apoio do Teste de Friedman e da Correlação de Spearman. O produto da eficiência econômica foi avaliado pelo indicador Valor Econômico Adicionado em três modelos. Os insumos empregados foram o número de funcionários, ativo fixo, custo do produto vendido e despesas operacionais (proxy para gastos de governança). Vários resultados foram obtidos: primeiro, que a escolha do instrumento de avaliação de desempenho do valor econômico agregado influencia o resultado do exercício de maneira distinta e significativa estatisticamente; segundo, que as cooperativas possuem níveis de eficiência nos modelos DEA calculado – no Modelo 1, duas DMUs foram 100% eficientes (Coocafé e Integrada), no Modelo 2, oito DMUs foram consideradas 100% eficientes (Capal, Coagro, Frisia, Primato, Unitá, Cotrijuc, Cotrisal e Casul) e no Modelo 3, apenas uma DMU foi 100%, a Primato; terceiro, que existem firmas consideradas benchmarks na conjugação de fatores de produção – as principais foram a Integrada, Cotrijuc, Primato, Capal e Casul; quarto, que os modelos calculados sugerem a presença de retornos crescentes de escala; quinto, que podem ser extraídas metas gerenciais para cada DMU para maximização de seu EVA - por exemplo, no Modelo 1 o alvo das despesas operacionais é a redução média de 25% do valor do insumo; e sexto, que existe alguma relação entre governança e eficiência econômica em cooperativas agropecuárias brasileiras; no Modelo 1 (EVA Tradicional), foi encontrado uma relação fraca e positiva entre as variáveis, porém não significante estatisticamente, nos Modelos 2 e 3, ao contrário, evidenciou-se uma associação forte e significante entre variáveis. Isto significa que em cooperativas agropecuárias, se avaliadas por uma perspectiva puramente econômica não tem a sua eficiência associada com seus gastos de governança. Entretanto, se avaliadas por uma perspectiva econômica e social, considerando os benefícios diretos e indiretos associados aos cooperados, verifica-se a existência desta relação. Os resultados contribuem cientificamente pela avaliação empírica da relação entre governança e eficiência; e socialmente, com informações gerenciais para a gestão destas firmas e para gestores públicos determinarem políticas para o setor.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Contabilidade}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }