@MASTERSTHESIS{ 2019:1589854, title = {Imperatriz no fim do mundo: memórias dúbias de Amélia de Leuchtemberg (1992) – Um romance histórico contemporâneo de mediação}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4264", abstract = "Ao considerarmos as evoluções na trajetória das narrativas híbridas de história e ficção, voltadas às ressignificações do passado, a presente pesquisa busca analisar o romance Imperatriz no fim do mundo: memórias dúbias de Amélia de Leuchtemberg (1992), de Ivanir Calado, sob as teorias acerca do romance histórico contemporâneo de mediação (FLECK, 2007-2017). Observamos que, dentre as modalidades já discutidas sobre o gênero até a primeira década do século XXI, o romance de Ivanir Calado, pela leitura crítica que instaura do passado imperial brasileiro, já foi classificado como integrante do novo romance histórico latino-americano (SANTOS, 2000) e da metaficção historiográfica (SILVA, 2016). Isso nos leva a analisar se as teorias aplicadas às classificações propostas são coerentes com a obra as quais são aplicadas. Frente às questões postas em xeque sobre as categorizações já feitas à obra de Calado (1992), propomos uma nova classificação com base nos estudos brasileiros mais recentes sobre esse gênero híbrido. O corpus selecionado encontra-se no conjunto das produções híbridas atuais do romance histórico, cuja classificação requer atualizações, devido às alterações significativas que se operaram na escrita do gênero, especialmente após os anos de 1980. Nas teorias desenvolvidas por Fleck (2007; 2017) sobre as produções inseridas no período do pós-boom, há novas possibilidades de análise que podem contribuir para a acuidade desses estudos. O teórico alcança tal proposta ao agregar às modalidades já existentes outra que atende às especificidades reinantes nas obras mais atuais: o romance histórico contemporâneo de mediação. Ancorados nas propostas de estudos do Grupo de pesquisa “Ressignificações do passado na América: processos de leitura, escrita e tradução de gêneros híbridos de história e ficção – vias para a descolonização” evidenciamos aqui as ressignificações de personagens históricas e suas ações na ficção mais recente. Assim, o romance de Calado (1992) é lido sob os aspectos mediadores constituintes da sua narrativa histórica híbrida. Esse aspecto revela que as teorias sobre o gênero em questão, publicadas até o final da década de 90, do século XX, já não são pertinentes para a análise do conjunto total das obras mais atuais. Para isso, valemo-nos da revisão bibliográfica, dos pressupostos da Literatura Comparada, da análise crítica da narrativa ficcional e das teorias sobre o gênero híbrido de história e ficção. Os pressupostos teóricos que embasam as relações estabelecidas nesta pesquisa consideram os estudos de Hutcheon (1991), Menton (1993), Mata Induráín (1995), Aínsa (1997), Esteves (2011), Fleck (2007; 2017), entre outros, para assegurar, assim, as possibilidades da revisão proposta.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }