@MASTERSTHESIS{ 2018:1665460750, title = {Perfil do câncer de mama em mulheres do Sudoeste do Paraná: identificação de possíveis fatores de risco regionais e correlação clínico-patológica}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4216", abstract = "INTRODUCÃO: O câncer de mama é a neoplasia mais incidente em mulheres, cujos fatores de risco determinantes envolvem aspectos relacionados à vida reprodutiva, ao histórico familiar e aos hábitos de vida. OBJETIVO: descrever o perfil clínicopatológico, bem como identificar possíveis variáveis de risco regionais, comparando as distribuições dos subtipos moleculares intrínsecos do câncer de mama com base no perfil imuno-histo-químico.MÉTODOS: estudo de coorte de caso-controles com seleção de 200 pacientes atendidas noHospital de Câncer de Francisco Beltrão (CEONC) no período de 2015 a 2017. As pacientes foram divididas a partir dos subtipos moleculares, baseado na expressão imuno-histo-química do receptor de estrogênio (ER), receptor de progesterona (PR), receptor de fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2) e índice de proliferação Ki-67. Os casos foram classificados como luminal A (ER e / ou PR positivo e HER2 negativo, Ki-67 <14%), luminal B (ER e / ou PR positivo, HER2 negativo e Ki-67> 14%), triplo positivo (ER e / ou PR positivo e HER2 positivo), enriquecido com HER2 (ER negativo e PR negativo e positivo para HER2) e triplo negativo (TN) (negativo para ER, negativo para PR e negativo para HER2). RESULTADOS: foram encontradas nessa amostra 127 pacientes com câncer de mama, predominantemente carcinoma ductal infiltrante. As demais apresentaram benignidade no exame anatomopatológico e serviram como controle. Dessas pacientes confirmadas com neoplasia maligna, 25,8% eram luminal A, 38,7% luminal B, 8,1% Triplo positivo 8,1% HER e 19,4% triplo-negativas. Houveum predomínio de pacientes jovens inseridas nos subtipos mais agressivos, 50% das pacientes encontram-se abaixo dos 50 anos e 57,1% das pacientes estão acima do peso recomendado e se observa uma forte relação à exposição de agrotóxicos.CONCLUSÕES: As regiões geográficas diferem de acordo com a distribuição dos subtipos moleculares do câncer de mama no Brasil e no Mundo. Existem múltiplas diferenças a serem consideradas para explicar os resultados, que se justificam também pela distribuição étnica e pela exposição ambiental, além dos fatores clássicos. O conhecimento das diferenças nas incidências e nas características do câncer de mama entre as regiões geográficas pode ajudar a melhor organizar as políticas de saúde e o rastreamento em países continentais como o Brasil.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }