@MASTERSTHESIS{ 2019:1057172469, title = {Produção de nanofibras a base de Ecovio® associadas ao fármaco aceclofenaco e seu estudo de liberação in vitro}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4193", abstract = "O aceclofenaco é um medicamento anti-inflamatório não esteroidal, amplamente utilizado para combate a dores e inflamações, principalmente nas articulações. No entanto, a utilização excessiva por ingestão oral desse fármaco, devido ao seu mecanismo de ação, que atua na inibição das enzimas ciclooxigenases (COX1 e COX2), pode provocar fortes dores estomacais, podendo levar, inclusive, a sangramentos. Com objetivo de se evitar o metabolismo de primeira passagem. Novas formas de liberação de fármacos têm sido investigadas, onde sistemas com liberação transdérmica tem aparecido com grande destaque. Para este tipo liberação, várias matrizes poliméricas estão sendo estudadas, principalmente aquelas capazes de produzir estruturas compostas de nano e micro-fibras poliméricas. Uma forma de se obter o referido material é utilizando a eletrofiação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo produzir membranas contendo nanofios, pela técnica de eletrofiação, incorporando o fármaco aceclofenaco em sua estrutura. Para isso, investigou-se as condições experimentais para produção de fibras, utilizando os polímeros poli (ácido lático) (PLA) e poli(adipato de butileno)-co-(tereftalato de butileno) (PBAT), comercializado pelo nome de Ecovio®. A membrana produzida (15% m/v de Ecovio® em solução de 85% clorofórmio:dimetilformamida com 15%m/m aceclofenaco:Ecovio®) foi caracterizada por microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TGA), calorimetria diferencial exploratória (CDE), espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e difração de raios X (DRX). Além disso, avaliou-se o perfil de liberação do fármaco in vitro, simulando condições de liberação transdérmicas, em que o fármaco foi quantificado por um método analítico, desenvolvido e validado, por cromatografia líquida de ultra eficiência (UPLC) com detecção por UV-Vis. O material produzido liberou em torno de 63% do fármaco em 5 minutos e 100% em, aproximadamente 30 minutos. O perfil de liberação encontrado foi confrontado a diferentes modelos cinéticos de liberação, sendo que o modelo de Weibull foi considerado mais adequado, pelos critérios de R²ajustado e critério de Akaike (AIC). Desta forma, o material desenvolvido apresenta grande potencial para liberação transdérmica de fármacos e apto para estudos de liberação transdérmica in vivo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }