@MASTERSTHESIS{ 2018:1888691478, title = {Doença de Parkinson e sua relação com a exposição a agrotóxicos em usuários de um serviço público de saúde na região oeste do Paraná}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4185", abstract = "Os agrotóxicos são misturas de substâncias químicas utilizadas para matar, exterminar e combater organismos considerados nocivos e, portanto, caracterizam um risco em potencial para os seres vivos dada a sua toxicidade. Entre os vários efeitos na saúde humana destacam-se a associação com a doença de Parkinson. Assim o objetivo geral do estudo foi analisar a relação entre exposição a agrotóxicos e o desenvolvimento da doença de Parkinson em usuários do Sistema Único de Saúde, acompanhados pelo serviço do ambulatório de neurologia do Hospital Universitário do Oeste do Paraná na cidade de Cascavel, Paraná, Brasil. Trata-se de uma pesquisa de natureza exploratória, descritiva e explicativa com delineamento transversal, que utilizou dados quantitativos e qualitativos. A primeira parte da pesquisa foi realizada junto ao ambulatório de neurologia do hospital, através do levantamento de dados nos prontuários pelo sistema TASY® e no Serviço de Arquivo Médico e Estatísticas para identificar os indivíduos com diagnóstico de doença de Parkinson que utilizaram o serviço nos últimos 05 anos. A segunda parte da pesquisa se desenvolveu por meio de entrevista por telefone a partir de um formulário com questões abertas e fechadas em que se buscou levantar dados sociodemográficos dos sujeitos, histórico da doença de Parkinson, história laboral e exposição a agrotóxicos. A busca nos sistemas do serviço resultou em 507 pacientes atendidos no ambulatório de neurologia, sendo 48 (9,47%) com diagnóstico de doença de Parkinson, destes 32 (66,67%) compuseram a amostra. A faixa etária foi de 60 anos ou mais em 87,48% dos casos, destacando a homogeneidade de gêneros. De acordo com a escolaridade, 9,39% nunca tinham frequentado a escola e 43,74% estudaram menos de 4 anos; 62,50% reside atualmente no município de Cascavel; 87,48% afirmaram não ter nenhum caso na família com a doença. Em relação à atividade laboral exercida pelos sujeitos durante a vida, 78,11% atuaram na agricultura e 57,14% moraram de 11 a 30 anos na área rural; 74,98% deles tiveram contato com agrotóxico, sendo que 50%, o contato foi direto, destes 25%, utilizaram, em geral, bota e máscara. Em relação ao tempo decorrido entre a exposição ao agrotóxico e o início dos sintomas da doença de Parkinson, 75% relataram um tempo maior do que 20 anos. Foram citados 16 tipos diferentes de agrotóxicos chamando a atenção para o hexaclorobenzeno em 31,25% dos casos, glifosato 31,25% e dicloreto de paraquate 12,50%. Dos agrotóxicos mencionados 25% estão proibidos no País: hexaclorobenzeno, dicloro-difenil-tricloroetano, paration metílico e metamidofós. Os resultados mostraram que a exposição a agrotóxicos pode colaborar para o adoecimento dos indivíduos e considerando os riscos, não se pode descartar a relação com a doença de Parkinson.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }