@PHDTHESIS{ 2019:1537339705, title = {Capacidade estática de armazenagem agrícola no estado do Paraná: uma abordagem espacial}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4175", abstract = "O objetivo deste trabalho foi avaliar espacialmente as quantidades e capacidades estáticas de armazenagem, dos anos 2013/2014 a 2014/2015, por meio de uma série histórica de dados, das culturas de soja, de milho e de trigo para o estado do Paraná, para os anos-safra 2008/2009 a 2014/2015. As variáveis utilizadas na pesquisa foram obtidas em levantamentos federais e estaduais (SEAB, CONAB e SICARM) e em conjunto de dados secundários, fazendo a análise mediante o uso dos softwares específicos: ArcGIS 10.3.1 (operações de geoprocessamento) e Geoda 0.95i. Com a pesquisa realizada, identificaram-se os fatores que restringem a armazenagem de grãos (associada aos altos índices de produção), e analisou-se como essa diferença compromete o agronegócio. Observou-se autocorrelação espacial univariada da produção total de grãos (soja, milho 1a e milho 2a safras e trigo) e correlação espacial global bivariada por meio do Índice I de Moran entre a produção total de grãos e a capacidade estática total de armazenagem e produção total de grãos e quantidade total de armazéns. Em um segundo estudo houve interesse em analisar as capacidades estática e dinâmica total e verificar se o sistema de armazenagem agrícola acompanhou o ritmo da produção total de grãos do estado do Paraná. O estudo foi desenvolvido nas dez mesorregiões pertencentes ao estado para os anos-safra 2013/2014 e 2014/2015. Foi utilizada uma análise descritiva dos dados a partir de um banco de dados agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEAB) e do Sistema de Cadastro Nacional de Unidade Armazenadora (SICARM), bem como entrevistas com as cooperativas agroindustriais. As unidades armazenadoras foram organizadas em quatro grupos, segundo a comercialização e o tipo de mercado. O resultado mostrou que o Paraná possui insuficiência de 17,75% de capacidade estática total de armazéns para atender à demanda da produção total de grãos (soja, milho 1ª e 2ª safras e trigo). Para a capacidade dinâmica total de armazéns, verificou-se que esta é suficiente nas mesorregiões Centro Oriental, Centro Sul, Norte Central e Metropolitana. O estudo também evidenciou que a grande maioria da capacidade estática total de armazenagem (CEA) está localizada na área urbana e que a característica predominante da capacidade estática total de armazéns foi para o uso do grão no mercado interno (CI). O terceiro estudo realizado teve por interesse verificar por meio de uma análise de correspondência, a existência de associação entre os tipos de UAs e a característica de uso do grão, relacionadas com a CEA e CD (Capacidade Dinâmica de Armazenamento do grão); bem como realizar e analisar o agrupamento dos tipos de UAs (Unidades Armazenadoras de grãos e características de uso do grão), verificando se apresentam comportamento similares. O estudo foi desenvolvido por meio do Código do Armazém (CDA), sendo considerada cada localização uma unidade experimental. Foi utilizado o banco de dados do Sistema de Cadastro Nacional de Unidade Armazenadoras (SICARM) do ano 2014/2015. Os resultados mostraram pela análise de correspondência dos tipos de unidades armazenadoras que possuíam maior associação com todas as características de uso (CI, CIE, CICOOPT e CIECOOPT), foram: armazém convencional, armazém graneleiro, silo metálico e baterias de silo. Pelo agrupamento, com base na distância euclidiana e o método hieráquico da ligação média, obtiveram-se em maior frequência grupos concordantes da característica de uso do grão CI (cerealistas, produtores rurais, que armazenam o grão para uso no mercado interno), com grande presença dos tipos de CEA: bateria de silo, armazém convencional e armazém graneleiro.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }