@PHDTHESIS{ 2019:2098411649, title = {Azospirillum brasilense e reguladores vegetais na mitigação dos efeitos da intoxicação por mesotriona no milho e do déficit hídrico na soja}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4167", abstract = "O uso de herbicidas no controle de plantas daninhas é fundamental na produtividade agrícola, todavia, alguns herbicidas mesmo seletivos resultam em intoxicação das culturas. Outra condição de suma importância é a limitação hídrica que reduz a produtividade das culturas. Assim, a presente tese teve como objetivo avaliar a inoculação da bactéria promotora de crescimento vegetal Azospirillum brasilense via semente ou foliar bem como a aplicação de reguladores vegetais via foliar, na redução dos estresses oxidativos causado por herbicida inibidores da síntese de carotenoides no milho e da deficiência hídrica na soja. Para isso, foram desenvolvidos três experimentos com a cultura do milho, sendo um em casa de vegetação para avaliação das variáveis biométricas, fisiológicas e bioquímicas e dois em condições de campo para avaliação da produtividade. Em ambos os locais os experimentos foram desenvolvidos em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 4x2 e quatro repetições. O primeiro fator foi composto dos tratamentos: controle; inoculação das sementes com A. brasilense; aplicação foliar de A. brasilense; e aplicação foliar de regulador vegetal com auxina, giberelina e citocinina. Os tratamentos foliares foram aplicados em mistura de tanque com o herbicida mesotriona (192 g ha-1) no estádio V3 da cultura. O segundo fator foi formado pela presença ou ausência de mesotriona. Os resultados obtidos demonstram que a aplicação de mesotriona reduz as trocas gasosas da cultura do milho e que os tratamentos aplicados não protegem o milho da intoxicação provida pelo herbicida, bem como não incrementam a produtividade da cultura. Para a cultura da soja adotou-se um delineamento de blocos casualizados com cinco tratamentos e cinco repetições: controle irrigado; controle seco; inoculação das sementes com A. brasilense em déficit hídrico; aplicação foliar de A. brasilense em déficit hídrico; aplicação foliar de auxina, giberelina e citocina em déficit hídrico. A imposição do déficit hídrico ocorreu no florescimento pleno, com avaliações diárias. As avaliações constituíram-se de umidade gravimétrica do solo, teor relativo de água, curvas de respostas fotossintéticas em função de diferentes densidades de fluxo de fótons, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, atividade das enzimas do sistema antioxidante, teores de pigmentos fotossintéticos, e componentes de produção por planta ao final do ciclo da cultura. De forma geral os resultados evidenciam que a aplicação foliar de A. brasilense ou de regulador vegetal mitigam os efeitos do déficit hídrico na curva fotossintética, nas trocas gasosas, na fluorescência da clorofila a, nos pigmentos fotossintéticos e elevam a atividade do sistema enzimático reduzindo a peroxidação de lipídeos. Quando se considera a produção por plantas todos os tratamentos empregados minimizaram as perdas em relação ao tratamento controle seco. Portanto, o uso de A. brasilense via semente ou foliar, bem como reguladores vegetais não atenua a intoxicação de mesotriona no milho. No entanto, ao considerar o déficit hídrico na cultura da soja, os tratamentos reduzem as perdas em produção por planta, por mitigarem os danos no sistema fisiológico e bioquímico das plantas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }