@MASTERSTHESIS{ 2019:934384882, title = {Participação da comunidade na autoavaliação institucional em universidades da Argentina, Brasil e Paraguai}, year = {2019}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4164", abstract = "Este trabalho analisa a participação da comunidade nas autoavaliações institucionais realizadas em determinadas universidades públicas da Argentina (UNNE), Brasil (UFFS, UTFPR) e Paraguai (UNE). O embasamento teórico se deu por meio de revisão da bibliografia especializada do tema; os recursos metodológicos utilizados são o estudo comparado, a pesquisa documental e a análise de conteúdo, com abordagens quantitativa e qualitativa. Partimos do pressuposto de que os procedimentos e instrumentos adotados nos processos autoavaliativos realizados nas universidades, bem como o modo de operacionalização, sofrem influências das políticas neoliberais, e estando presentes os modelos de gestão gerencialista e a concepção de avaliação objetivista no seu ambiente, há centralização e concentração das decisões estratégicas e a participação da comunidade se dá de maneira instrumental, prejudicando o seu envolvimento nos processos e as potencialidades realizadoras e transformadoras que podem significar a ação avaliativa. As análises dos dados revelam que as definições acerca da autoavaliação estão restritas a órgãos e comissões com recortes definidos e com composição de uma pequena fração dos atores institucionais, que estão incumbidos de realizar toda a operacionalização dos processos autoavaliativos. Assim, a centralização e concentração dos espaços de decisão estratégicos da instituição é uma realidade presente e com significativa relevância nas universidades pesquisadas. No que diz respeito ao processo autoavaliativo muitos atores institucionais têm ficado ausente, especialmente na elaboração dos conteúdos e instrumentos. A participação, de outra forma, quando ocorre, tem se constituído por uma baixa adesão e pouco representativa da comunidade universitária, sendo excessivamente instrumentalizada, parcial e calcada na busca de estabelecer resultados quantitativos e somatórios. Frente a esse quadro, apontamos que há muito a ser reavaliado, refletido e especialmente corrigido e desenvolvido nos processos autoavaliativos estudados, particularmente no que diz respeito à participação e envolvimento da comunidade na sua elaboração, planejamento, execução, ou seja, na construção da ação avaliativa em seu todo. Concluímos que é preciso problematizar os sentidos dos processos autoavaliativos institucionais circunscritos às universidades pesquisadas, com a promoção do debate acerca da elaboração, estruturação e intensificação de processos participativos, pelo qual o guia seja, em uma perspectiva de avaliação formativa e emancipatório, o aprofundamento do conhecimento da instituição e o compromisso de transformação, com vista à melhoria acadêmico-científica e o fortalecimento da responsabilidade e do compromisso ético, democrático e social da universidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }