@MASTERSTHESIS{ 2018:607697602, title = {Luz, Câmera… ―Frankenstein‖: como os estudantes do ensino médio percebem a Ciência nos filmes}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4147", abstract = "O cinema pode ser considerado uma forma de expressão que tem sido reconhecido como uma fonte de investigação no ambiente escolar. Os filmes comerciais são instrumentos que possibilitam a formação sociocultural dos estudantes, pois a partir deles pode-se desenvolver o hábito de ver filmes, contextualizar conteúdos programáticos, promover discussões sobre determinado tema, entre outros. Pensando na possibilidade de discutir filmes em sala de aula, escolhemos um clássico, Frankenstein, que apresenta diferentes adaptações do romance para cinema. Para a escolha dos filmes exibidos em sala de aula, estabelecemos critérios como: classificação indicativa; como enredo principal o experimento realizado por Frankenstein; semelhança com o romance escrito por Mary Shelley. Após a etapa de análise dos filmes, ―Frankenstein‖ (1931) e ―Frankenstein de Mary Shelley‖ (1994) foram selecionados e levados para sala de aula. Ambos foram assistidos pelos estudantes que deveriam observar as relações sobre Ciência e cientistas. Logo após a exibição, os estudantes escreveram em uma folha as cenas que acreditavam ter relação direta com a Ciência. Na semana seguinte, realizamos grupos de discussão para identificarmos a forma como os estudantes haviam percebido os aspectos descritos nas folhas. Para analisar a escrita dos estudantes, utilizamos como metodologia a Análise do Discurso segundo Orlandi (2012). Enquanto na análise das falas foram identificados os mesmos elementos destacados previamente, como: o filme; a criatura; intertextualidade; o papel da mulher; contexto histórico; ciência, cientista e experimento. Nas análises, buscamos identificar a percepção dos estudantes sobre cada um dos temas abordados. Os estudantes trouxeram diferentes inquietações e observações durante as discussões. Frankenstein foi identificado como o cientista principal, sendo criticado e considerado, por alguns, como culpado, por tudo que lhe aconteceu, enquanto outros buscaram na Ciência a explicação para seus atos. Ele foi descrito como um inventor, louco ou simplesmente um entusiasta. Suas características psicológicas não foram esquecidas, sendo chamado de egoísta inúmeras vezes por ter abandonado sua criação. Realidade e ficção foram confundidas, assim como a Ciência foi interpretada de maneiras equivocadas, entendida como um processo de intuição e de sorte. A visão ingênua e neutra da Ciência esteve presente, apesar de ter aqueles que discordavam dessa imagem. Percebemos que é possível realizar amplas discussões em sala de aula sobre a produção do conhecimento científico, a partir de filmes que tenham em sua temática Ciência, como Frankenstein. Acreditamos que produzir conhecimento científico é saber ouvir e reconhecer o potencial de cada estudante presente em uma sala de aula, afinal, cada ser humano é único, possui suas vivências e suas histórias, e é a partir disso que constroem suas percepções, incluindo as de Ciência e cientistas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }