@MASTERSTHESIS{ 2016:341303213, title = {Aproveitamento da biomassa residual urbana para síntese de bioetanol}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4092", abstract = "A escassez de combustíveis fósseis e a conscientização ambiental mundial fazem com que novas alternativas energéticas sejam estudadas de modo a desenvolver tecnologias limpas de energia e nesta perspectiva os combustíveis renováveis ganham destaque, dentre eles o bioetanol ou etanol de segunda geração. A biomassa lignocelulósica compreende qualquer material de origem vegetal que dispõe de energia para ser processada, destacando-se pela presença de celulose e hemicelulose, fontes de carboidratos (pentoses e hexoses) que podem ser convertidas pela hidrólise ácida em açúcares fermentáveis para a produção de etanol. A produção de combustíveis a partir de biomassa permite a utilização de resíduos de áreas cultivadas e reduz a competição para o cultivo de alimentos. Além disso, durante o processo de crescimento a planta absorve o gás carbônico do ar, mantendo níveis equilibrados do mesmo na atmosfera. Com isso o uso de resíduos florestais urbanos (podas) vem a auxiliar na qualidade do ar e o mesmo tempo incentivar o reaproveitamento energético dos resíduos, diminuindo os impactos ambientais. Assim, através de podas de árvores urbanas verificar o potencial para produção de biocombustível no município de Santa Helena-PR. Para isso, foi realizada a coleta de amostras de podas de arvores urbanas, a secagem a 60ºC, a trituração das mesmas, seguida de hidrólise ácida em concentrações de 1 e 5% de H2SO4, ajuste de pH e na sequência fermentação com o microrganismo Saccharomyces cerevisiae de uso comercial. Para análise dos resultados foi utilizado espectro de absorção no infravermelho próximo, na região de 1600 a 1800 nm e avaliação de açúcares presentes na amostra pelo grau brix e método Fehling. Observou-se que as amostras hidrolisadas a 1% e sem tratamento hidrotérmico tiveram uma menor concentração de açúcares e consequentemente a produção de etanol foi baixa, inferior a 1% de etanol produzido, quando se compara as soluções 1% com tratamento hidrotémico. O meio foi eficiente para a fermentação, pois as bandas características (1600 a 1800 nm) foram identificadas nos espectros das amostras. As podas que foram submetidas a peneira de 42 mesh apresentaram maior liberação de açúcares e consequentemente de bioetanol. Quando comparado a eficiência da hidrólise, a realizada com 5% de ácido foi mais representativa tanto na liberação de açúcares fermentáveis, cerca de 11%, quanto na produção de etanol. Contudo, a quantidade de resíduos produzidos possui um potencial significativo para a produção de etanol, podendo chegar a uma produção de 153,900 litros de etanol durante os meses de junho, julho e agosto de 2015. O teor de carboidratos nas podas é significativo, e os resíduos produzidos ao final do processo também podem ser utilizado, aumentado a sua viabilidade. Novos estudos visando o aperfeiçoamento da técnica auxiliarão em uma maior produção e eficiência do processo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }