@MASTERSTHESIS{ 2018:266484295, title = {A verdade como problema fundamental na ontologia fenomenológica de Martin Heidegger,}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3954", abstract = "Esta dissertação busca investigar uma sentença que se encontra no §44 de Ser e tempo, a saber: “o ser-aí é e está na verdade”. Temos nesta sentença a pergunta pelo caráter ôntico-ontológico do ente que nos mesmos somos, na medida em que diz respeito à sua constituição ontológica a oscilação entre o velamento e o desvelamento de seu ser. A questão que permeia nossa investigação, portanto, se refere ao modo de ser privilegiado do ente que nós mesmos somos, bem como a necessidade do resgate da questão pelo sentido frente tal privilégio. O que tem a ver o privilégio ôntico ontológico do ser-aí com esse resgate proposto pela fenomenologia de Heidegger? De que modo a verdade seria um problema fundamental nestes moldes? Todas essas questões norteiam nossa pesquisa que almeja a clarificação dessa sentença obscura afirmada por Heidegger em Ser e tempo, acerca de uma verdade que habita o ser-aí e de uma verdade que ele está “situado” porquanto existe. A questão pela verdade tem total relação com a ontologia fundamental proposta por Heidegger porque é através dela que o fenomenólogo propõe o resgate da “aletheia” (verdade enquanto desvelamento, pensada pelos gregos) e reafirma sua “anterioridade” necessária frente a verdade pensada aos moldes tradicionais como uma espécie de homoiosis. É através de uma atenção às intuições pré-fenomenológicas dos gregos, que nosso filósofo reafirma o escopo da filosofia frente o esquecimento da tradição. A aletheia é verdade originária, é verdade que habita o ser-aí porque nos remete ao acontecimento da transcendência que este ente essencialmente é. É através desta noção que temos a questão pelo sentido sendo reafirmada, isto é, ao acompanhar aquilo que brilha de modo demasiado silencioso em nosso ser: o acontecimento inaugural. Temos por meio do método fenomenológico de investigação a possibilidade deste brilho nos saltar aos olhos de modo mais penetrante, nos colocando na posição de ver originariamente, isto é, desde o acontecimento do transcendental. Pois, como nosso fenomenólogo nos diz: a verdade originária é uma verdade transcendental. Para tanto, o objetivo geral, no tocante à presente pesquisa é: 1) Expor o modo tradicional de se conceber o verdadeiro no âmbito de uma ciência geral do ser; 2) Elucidar de que modo a herança da tradição nega o caráter da aletheia (que ainda aparece em Aristóteles); 3) Clarificar de que modo temos o método fenomenológico em Heidegger, sendo operado através de uma hermenêutica, isto é, uma atenção fenomenológica; 4) Adentrar as determinações essenciais do ser-aí, através de um “olhar livre” viabilizado pela hermenêutica fenomenológica.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }