@MASTERSTHESIS{ 2018:1874781442, title = {“Nono, vem aqui que tem gente”: cultura e identidade na comunidade São Pio X – km 20, Francisco Beltrão, Paraná}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3824", abstract = "A dissertação analisa a identidade cultural da comunidade São Pio X – Km 20, de Francisco Beltrão, Paraná. Na investigação, estabelecemos como problema de pesquisa o questionamento: Como os moradores da Comunidade, constroem a identidade cultural? Traçamos como objetivo geral registrar a história da comunidade São Pio X, compreendendo o processo de identidade e identificação cultural. Os objetivos específicos enunciados foram: a) identificar os marcadores culturais selecionados pelos moradores da comunidade São Pio X como elementos de identidade; b) apontar as correlações entre a herança cultural dos descendentes italianos e o processo de identificação da comunidade; c) estabelecer os significados da escola e da igreja para a identidade cultural assumida pelos moradores da comunidade São Pio X; d) analisar o significado das festas para a construção do processo de identidade e identificação. Tratase de uma pesquisa qualitativa de tipo etnográfica, na qual utilizamos os seguintes instrumentos para a coleta de dados: a) observação e descrição; b) registro fotográfico (registrados pela pesquisadora e constante no acervo pessoal dos moradores da comunidade; c) análise documental (Livros Atas, Jornal de Beltrão e documentos oficiais); d) Diário de Campo; e) entrevistas narrativas. Selecionamos a igreja, a escola e a festa da Cultura Italiana – Fest Vin, como os principais espaços de socialidade, nos quais os moradores participam e moldam suas identidades. A alimentação, as crenças religiosas e as festividades, compõem os costumes diários dos moradores. A principal intenção da investigação é perceber como os moradores constroem a identidade cultural nesses espaços e lugares e as relações com as identidades que estes sujeitos assumem. Para dar suporte teórico-metodológico às ações utilizamos as contribuições de Bauman (2005), Costa (1985), Geertz (1981), Hall (2015), Iotti (2001, 2010), Kossoy (2009), Lazier (2003, 1997, 1986), Marques (2008), Martins (1986), Scheneider (2012), Vannini (2003), Wenczenovicz (2014), entre outros. Nos anos de 2016 e 2017, buscamos as informações que compõem a dissertação. A totalidade do material coletado e analisado indica que os moradores do lócus da pesquisa usam marcadores culturais para emoldurar os processos de identidade e identificação. Dentre estes destacam-se: a produção e usufruto dos alimentos, o uso de expressões da língua italiana para demarcar uma conexão com o passado e seus ancestrais que vieram da Itália; A religiosidade como elemento agregador e produtor do vínculo social e a vivência da festa. Há que se ressaltar o lugar ocupado pela escola: produção e disseminação de uma representação da etnia italiana. Tais marcadores foram identificados como determinantes de como os sujeitos se veem e são vistos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Ciências Humanas} }