@MASTERSTHESIS{ 2017:995609276, title = {Condições antropométricas e metabólicas maternas e sua relação com a glicemia de recém-nascidos prematuros}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3686", abstract = "O estado nutricional, hormonal e metabólico materno tem implicações diretas sobre o desenvolvimento do bebê intra-utero e influencia o estado de saúde da criança ao longo da infância e na vida adulta, um evento definido como programação metabólica. Considerando que Recém-nascidos Prematuros (RNPT) apresentam maiores chances de desenvolver diversas doenças ao longo da vida, surgem as seguintes questões: São as condições metabólicas e antropométricas maternas determinantes para a glicemia (Gli) do RNPT ao nascimento e aos seis meses de idade corrigida (6m IC)? A condição metabólica em mães com parto prematuro (PP) e seus respectivos RNPT difere de mães com parto a Termo (AT) e seus respectivos Recém-Nascidos a Termo (RNAT). Para tanto, teve-se como objetivos: i) Estabelecer se há diferença entre o estado metabólico materno e do bebê, entre RNAT e RNPT; ii) Identificar se o estado metabólico e antropométrico materno estavam correlacionados ao perfil glicêmico, lipídico e insulinêmico em RNPT ao nascimento e aos 6m IC. Para tal foi realizado estudo quantitativo do tipo observacional, longitudinal, prospectivo. A amostra foi constituída de mães e seus respectivos RNPT que permanecerem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) os quais foram comparados ao grupo controle, composto por RNAT e suas respectivas mães. Foram avaliados parâmetros antropométricos (peso corporal, estatura e Índice de massa Corporea (IMC) e plasmáticos bioquímicos como: Gli, Triglicerídeos (TG), Colesterol (CT) e Insulina (Ins). Amostras maternas foram coletadas na internação no pré-parto e dos bebês entre as 24-72h após o nascimento e também no retorno aos 6m de IC. Mães de RNPT apresentaram menor média de idade, ganho de peso e de IMC, acompanhado de menor CT em relação a Mães de RNAT (p<0,05). RNPT apresentaram maior Ins e Gli, acompanhado de menor CT e TG ao nascer comparado aos RNAT (p<0,05). Aos 6 m de IC apenas a Gli dos RNPT continuou maior que em RNAT (p<0,05). Usando modelo de regressão linear, foi demonstrado que o ganho de peso corporal e o metabolismo materno influenciaram a Gli dos RNPT ao nascer e aos 6 m de CA. Enquanto o maior ganho de peso materno isoladamente está relacionado à menor Gli do RNPT, a associação de maior ganho de peso materno com maior Gli ou TG materno resultam em aumentos da Gli no RNPT. Aos 6m de IC a maior Gli ou maior TG materno estão relacionados a maiores níveis plasmáticos de gli no RNPT, sugerindo que a condição de saúde materna no momento do parto tem efeitos sobre a Gli do RNPT ao nascer e na infância precoce. Estes achados reforçam o conceito de programação metabólica servindo de subsídios para novas condutas clínicas e o monitoramento apropriado da gestante e do RNPT no intuito de evitar a instalação de quadros patológicos, em especial doenças que rompem a homeostase glicêmica, como é o caso do diabetes.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }