@MASTERSTHESIS{ 2017:1359167643, title = {Educação em saúde para crianças diabéticas por meio de cartilha educativa e abordagem lúdica}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3563", abstract = "O Diabetes Mellitus é uma doença de evolução lenta e progressiva que necessita de tratamento contínuo de alto custo, representando importante problema de saúde pública, com prevalência na infância do Diabetes Mellitus Tipo 1. Para que o manejo da doença seja eficaz, apenas o tratamento isolado não é suficiente, faz-se necessária adesão adequada ao tratamento e mudanças no cotidiano de vida das crianças. A orientação adequada pela equipe de saúde é uma das estratégias que deve ser usada para prevenir ou retardar as complicações agudas e crônicas causadas pela doença. Objetiva-se descrever a repercussão da educação em saúde direcionada a crianças com Diabetes Mellitus Tipo 1 em relação ao manejo da doença, a mudanças nos hábitos alimentares e de atividades físicas, assim como nos índices glicêmicos, a partir de cartilha educativa e abordagem lúdica. Os sujeitos do estudo foram crianças com Diabetes Mellitus Tipo 1 entre oito a 12 anos, acompanhadas pelos familiares no ambulatório de um hospital universitário. A coleta de dados compreendeu aplicação de formulário estruturado, dividido em três partes - perfil sociodemográfico, identificação das dificuldades no manejo do diabetes pelas crianças e familiares e registro dos exames bioquímicos (glicemia de jejum, hemoglobina glicada) obtidos pelos prontuários e média semanal da glicemia capilar – a partir do mapa de registro da criança. Após as crianças terem respondido ao formulário, foi agendado o primeiro encontro em grupo, no qual fez-se a dinâmica de apresentação e os participantes explanaram sobre sua compreensão acerca da doença. Posteriormente, as atividades de educação em saúde foram desenvolvidas em seis encontros em um período de 90 dias, de fevereiro a abril/2017. Ao término das atividades, o formulário de coleta de dados foi reaplicado para todos os participantes e em até 180 dias novamente foram coletados os índices glicêmicos. Utilizou-se a análise de conteúdo do tipo temática para obtenção dos resultados, os quais são apresentados em três categorias temáticas: Crianças e famílias na vivência do Diabetes Mellitus tipo 1; Criança diabética do tipo 1 e o convívio familiar; e Educação em saúde no manejo do Diabetes Mellitus tipo 1 na infância. Apreendeu-se que as crianças apresentaram melhora do conhecimento acerca da doença (definição da doença, sintomas, autocuidado, adequada aplicação de insulina e manuseio do glicosímetro). A prática de atividade física já era adotada pelas crianças antes das atividades educativas e se mostrou alternativa eficaz como incentivo ao autocuidado e à redução de complicações. Observou-se que há resistência à adoção de hábitos alimentares direcionados ao diabetes, o que está relacionado com mau controle glicêmico em curto prazo. A glicemia de jejum e a Hba1c chegaram a reduzir em algumas crianças aos 90 dias e aumentaram novamente em 180 dias, não permitindo relacionar as atividades educativas com os resultados glicêmicos obtidos. Conclui-se que a educação em saúde com uso do lúdico e de cartilha direcionada às crianças com Diabetes Mellitus Tipo 1 é uma ferramenta que deve ser explorada e utilizada na prática assistencial da equipe interdisciplinar, de modo a contribuir para a qualidade de vida dessas crianças.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }