@MASTERSTHESIS{ 2017:1346887433, title = {Arquitetura Escolar: um olhar para o ensino de ciências}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3543", abstract = "RESUMO: A arquitetura escolar possui um histórico que não demonstra transformações significativas. Ela se perpetua durante os séculos ao demonstrar um caráter marcantemente formal e estabelecer rigidez bem como pouco dinamismo para a utilização de seus ambientes. Conscientes de que é dentro do espaço escolar que se desenvolvem as principais atividades cognitivas referentes ao aprendizado, torna-se necessário um olhar cuidadoso para as influências que a arquitetura escolar reflete no que tange ao processo de ensino/aprendizagem dos alunos, enquanto seres construtores dos seus saberes. Em meio a este tema, esta pesquisa buscou responder à pergunta sobre quais as condições arquitetônicas e qual frequêcia de uso dos laboratórios de Ciências das escolas do município de Cascavel. Para compreender a situação apontada pelos participantes foi delineado como isto se vincula a concepção de Ensino de Ciências e experimentação, segundo as falas de professores e coordenadores da rede municipal de educação. Esta dissertação percorreu os caminhos da pesquisa bibliográfica, documental e de campo a fim de trazer contribuições significativas a respeito do tema levantado. A pesquisa bibliográfica permitiu conhecer o que se tem produzido a respeito do tema da pesquisa amparada em autores como Berezuk e Inada (2010), Borges (2007), Kowaltowski (1011), Rosito (2011), Nascimento (2012), Buffa; Pinto (2002), Cachapuz et al. (2011), dentre tantos outros. Na pesquisa documental, foram analisados os documentos primários, principalmente legislações e normativas que abordavam o tema sobre laboratório escolar de Ciências para os anos iniciais do Ensino Fundamental, a fim de tornar os dados mais fidedignos. Já o trabalho de campo compreendeu como de fato os eventos analisados estão acontecendo no dia a dia escolar. Para isso, uma série de questionários e registros fotográficos foram utilizadas a fim de que fossem esclarecidas as condições arquitetônicas dos laboratórios, seu uso e as concepções de Ciência, entendida por professores, coordenadores e alunos de escolas e também foi entrevistado o engenheiro responsável pelos projetos arquitetônicos das escolas. A partir dos dados da pesquisa, constatou-se que das 50 escolas, apenas 8 delas possuía laboratório de Ciências. Cinco laboratórios foram visitados e aplicados questionários à comunidade, quando se constatou a parca utilização desses espaços por alunos e professores em atividades de experimentação. Além disso, apenas um laboratório apresentou nível de segurança considerável e condições de uso, todavia, tinha sido inaugurado há pouco tempo. Dois deles são utilizados para outros fins e outros dois estavam em condições de manutenção muito precárias. Com base nas análises dos questionários percebe-se que a concepção empírico-indutivista do experimento ainda percorre o entendimento dos professores e coordenadores. Tais resultados indicam que é notória a necessidade de uma formação docente que valorize as Ciências Naturais, para que, quando utilizada a experimentação, seja realmente eficaz no aprendizado discente. Finalmente, a arquitetura escolar precisa se abrir aos programas pedagógicos escolares a fim de proporcionar ambientes condizentes com tais propostas, tornando o espaço escolar um ambiente seguro, alegre, possibilitador de construção do saber.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }