@MASTERSTHESIS{ 2017:1544777507, title = {O feminino na luta antifranquista e a memória nos romances La voz dormida e Las trece rosas}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3377", abstract = "A Guerra Civil espanhola foi um fato histórico marcante para o povo espanhol. Oficialmente teve duração entre os anos de 1936 a 1939, porém, o desfecho desta guerra teve consequências que perduraram de forma contundente durante décadas, chegando à atualidade. Após a década de 1990, não só o período da guerra, mas também o da pós-guerra passou a ser continuamente representado por meio da ficção literária e da ficção fílmica como épocas violentas. Os romances Las trece rosas (2003), de Jesús Ferrero, e La voz dormida (2002), de Dulce Chacón, retratam mulheres que lutavam contra o novo governo no período de pós-guerra, quando se instaurou a ditadura franquista (1939-1975). A representação das mulheres que lutaram ativamente durante esses períodos foi por um longo tempo silenciada, entretanto as duas obras estudadas por este trabalho procuram evidenciar o papel das mulheres enquanto partícipes da história espanhola. Esta pesquisa pretende discutir a importância da representação feminina dessas obras na construção da memória da luta antifranquista na Guerra Civil Espanhola e no Franquismo, a partir da ficcionalização da história. Nosso objetivo é refletir a respeito da representação feminina na luta antifranquista por meio dos romances La voz dormida e Las trece rosas. Para tanto, utilizaremos o método comparativo entre a teoria e os textos literários. As teorias que auxiliam nossa pesquisa são relacionadas à história da Guerra Civil espanhola, trazida principalmente pelo autor Martin Blinkhorn (1994); à memória, para refletir sobre esse assunto traremos diversos autores, entretanto os que mais se destacam são Pierre Nora (1981), Aleida Assmann (2011), Maurice Halbwachs(2004) e Jacques Le Goff (1990); também teorias que discutem a participação e a luta por direitos da mulher na luta antifranquista, discussões feitas principalmente pela autora Mary Nash (1999). Por meio dos estudos comparativos entre os textos teóricos e os literários podemos compreender que a representação da mulher na literatura é importante para o entendimento de como as mulheres eram apreciadas pela sociedade dos anos da pós-Guerra Civil na Espanha. Durante muito tempo elas tiveram direitos sociais anulados e sua representatividade literária foi duramente silenciada. A percepção da mulher na literatura, seja escrevendo, sendo personagem ou sendo leitora deve ser considerada uma forma de aprimoramento da história e da memória, pois possibilita que as mulheres tenham seu devido destaque respeitado.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }