@MASTERSTHESIS{ 2016:1498652399, title = {Agroecologia e juventude camponesa: o caso da Comunidade de Resistência Emiliano Zapata em Ponta Grossa/PR}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3178", abstract = "O campo e os camponeses além de produzir alimentos também são produtores de migrantes, pois a partir da Revolução Verde, o campo sofreu um esvaziamento populacional, resultante da migração dos camponeses, sobretudo jovens, para a cidade. A juventude camponesa enfrenta os problemas de uma agricultura subordinada aos interesses de grandes corporações capitalistas que no Brasil correspondem ao agronegócio. A agricultura de negócio, o agronegócio, é antagônica à agricultura camponesa. Destaca-se nesse antagonismo a proposta de produção agroecológica, inserida no contexto de luta e resistência camponesa. O MST é um dos movimentos sociais do campo que organiza a resistência e acredita na agroecologia como uma prática de agricultura que humanize e estabeleça novas relações sociais e com a terra para além das relações capitalistas de produção. A Comunidade de Resistência Emiliano Zapata é um exemplo dessa resistência. Essa Comunidade, localizada no município de Ponta Grossa/PR possui atualmente 53 famílias acampadas e desde 2003, as famílias organizam sua produção baseada nos princípios da agroecologia. Ao longo de 13 anos, as famílias enfrentaram inúmeras dificuldades para produzir agroecologicamente. A falta de concretização do assentamento, além de outras dificuldades enfrentadas pelas famílias acampadas, fizeram muitos jovens camponeses abandonar a Comunidade. Mas, em virtude da importância que a agroecologia tem para a agricultura camponesa, ela se constitui numa alternativa de enfrentamento das dificuldades vividas pelas famílias e pelos jovens da Comunidade de Resistência Emiliano Zapata.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }