@MASTERSTHESIS{ 2017:1836611609, title = {Acesso e permanência da classe trabalhadora na universidade pública: contradições de uma conquista}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3121", abstract = "A presente dissertação tem como objeto de estudos as contradições do acesso e permanência da classe trabalhadora na universidade pública, que originou de inquietações decorrente do trabalho profissional como assistente social na UFPR, no Setor Palotina. Dessa maneira, nosso objetivo geral aponta por analisar as contradições acerca do acesso e permanência da classe trabalhadora na universidade pública no Brasil, a partir da proposta de contrarreforma da educação superior, incitada no início do século XXI. A pesquisa teve como limitação geográfica a UFPR- Setor Palotina. Os limites históricos para fundamentar a pesquisa se deu de 2003 a 2014, a partir da gestão nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), sob o comando de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016), por serem períodos marcados pela ampliação do acesso ao ensino superior no Brasil. A pesquisa se propôs qualitativa, mas também lançamos mão de dados quantitativos, por entender que dados estatísticos podem comprovar as contradições expostas na relação capital e trabalho. Nosso banco de dados para pesquisa foi a UFPR, mais especificamente, o Setor Palotina, que foi fruto do REUNI. Para fundamentar nossa pesquisa, buscamos conhecer a relação entre capital, trabalho, Estado e o ensino superior. Identificamos que o Estado, como comitê executivo da burguesia, utiliza-se do ensino superior para qualificar a força de trabalho no atendimento às demandas do capital. Analisamos a política de ensino superior de FHC e posteriormente as gestões do PT no Brasil. Identificamos que Lula da Silva e Dilma Rousseff, optaram por uma política econômica atrelada ao desenvolvimento social, objetivando o atendimento da burguesia interna, que alguns autores chamam de "reforma" neoliberal ou neodesenvolvimentismo. Estabelecemos por analisar alguns programas que identificamos como propulsores da contrarreforma do ensino superior no Brasil neste período: PROUNI, FIES, EAD, Lei de Inovações Tecnológicas, REUNI e PNAES. Por fim, analisamos os dados de acesso e permanência dos estudantes da UFPR- Setor Palotina, à medida que foi possível identificar as contradições da expansão do REUNI. Concluímos que, a UFPR - Setor Palotina está enredada nos paradoxos do sistema capitalista, constituindo-se como exemplo singular dos mecanismos de controle e enraizamento das diretrizes políticas e econômicas para permanente hegemonia deste modo de produção, cujo único objetivo é a obtenção de lucro sobre o trabalho alienado.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }