@MASTERSTHESIS{ 2017:790080962, title = {Avaliação dos aspectos físico-químicos e microbiológicos para determinação do índice de qualidade da água – IQA no Rio Toledo – PR}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3097", abstract = "O rio Toledo tem seu percurso tanto na área rural quanto urbana, estando sujeito a diferentes formas de impactos ambientais. As alterações das características da água podem estar relacionadas ao uso e ocupação do solo nas proximidades do rio, gerando processos antropogênicos. Sendo assim, o propósito deste trabalho foi analisar a qualidade da água do rio Toledo, a fim de verificar os efeitos da urbanização e atividades agrícolas sob o corpo hídrico. Foi utilizado o Índice de Qualidade de Água (IQA) e análise dos elementos traço cádmio, chumbo, manganês, níquel e zinco. O IQA foi calculado, de acordo com a metodologia proposta pela CETESB (2015), onde foram obtidas as variáveis físicas: turbidez e temperatura da água; variáveis químicas: DBO; pH; oxigênio dissolvido; nitrogênio total e fosfato total; variáveis biológicas: coliformes fecais. As análises limnológicas foram realizadas seguindo a metodologia descrita em APHA (2005). Os valores das análises foram comparados aos estabelecidos pela resolução Conama nº 357/2005, para águas de Classe II. As concentrações dos elementos traço foram obtidas através do equipamento ICP-OES por digestão ácida. Para tanto, foram realizadas coletas de água mensais, em cinco pontos distintos, três pontos localizados na região rural, e dois pontos situados na região urbana, durante o período de julho de 2015 á junho de 2016, totalizando um ano de monitoramento. Os valores de IQA nos cinco pontos de coleta variaram de (78,06 á 36,44). O ponto 1 obteve uma média anual de (67,75) e o ponto 4 (39,92). Os pontos 4 e 5 mostraram-se pontos críticos com relação à contaminação de origem orgânica (DBO), fosfatada (fosfato total) e microbiológica (coliformes fecais). Os valores obtidos ultrapassaram os limites preconizados pela legislação vigente em praticamente todo o monitoramento. Estes valores permitiram classificar o corpo hídrico nas categorias de Regular a Boa. Os elementos traço apresentaram em todos os pontos valores discordantes dos limites recomendados pela resolução Conama no 357/2005 para águas de Classe II. A análise de uso e ocupação do solo demosntrou que, a região urbana ocupa uma área de 2.902,93 (Ha), totalizando 2,42% de ocupação. A área agrícola ocupa 98.643,02 (Ha), com 82,33% de área em uso. Dessa maneira o uso e ocupação do solo de forma inadequada pode influenciar diretamente na qualidade e na disponibilidade dos recursos hídricos, seja pela urbanização acelerada, pela supressão da vegetação ou pelo uso da agricultura. Os impactos podem variar em função do uso, aporte de carga orgânica, nutrientes, contaminantes metálicos e o arraste de sedimentos, comprometendo a qualidade e o equilíbrio do ecossistema aquático.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }