@MASTERSTHESIS{ 2017:36494915, title = {Relacionamento ambiental e percepção de risco de desastres em crianças (10-12 anos) da cidade de Cascavel-PR}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3088", abstract = "O presente estudo teve como objetivo compreender como as crianças com idade entre 10-12 anos se relacionam com o ambiente e como percebem os diferentes riscos ambientais. Buscou ainda analisar se existe relação entre satisfação ambiental e atitudes ambientais, avaliar e comparar como as crianças percebem os riscos de desastres locais e outros riscos que afetam o planeta como um todo, bem como se existem diferenças por sexo no que diz respeito às atitudes ambientais.O estudo utiliza metodologia mista, tendo como técnicas de coleta de dados o questionário e o grupo focal. Foram utilizados os seguintes instrumentos no estudo quantitativo: a escala The 24 Risk Itens de Slimak e Dietz (2006) reduzida para 13 itens; a Escala de Atitudes Ambientais para Crianças (Galli, 2014; Leeming & Dwyer 1995); A Escala Infantil de Satisfação com o Ambiente (EISA) de Galli (2014) e uma escala ad hoc que avaliou a Percepção de Risco de Exposição à Desastres (EPRED). O grupo focal teve como temas norteadores os problemas ambientais, percepção de risco de desastres, satisfação ambiental e atitudes ambientais. Participaram do estudo quantitativo 886 crianças, sendo 478 (54%) do sexo feminino e 405 (46%) do sexo masculino, com média de idade de 10,66 anos (DP=0,62). Os dados quantitativos foram analisados por meio de técnicas de estatística descritiva e multivariada (análise fatorial, correlação, regressão linear, teste t para amostras independente e dependentes), com o auxílio do Statistical Package for Social Sciences (SPSS, v. 23.0). Do estudo qualitativo, participaram 24 alunos, sendo sete do sexo feminino e dezessete do sexo masculino. Todos os estudantes cursavam o sexto ano do ensino fundamental da rede pública de Cascavel-PR. Os dados qualitativos foram analisados através do método de Análise de Conteúdo. Os resultados obtidos indicaram que as atitudes ambientais exercem influência na satisfação ambiental das crianças. Por sua vez, quanto maior a percepção de risco de desastres, menor a satisfação ambiental da criança. As crianças do sexo feminino apresentaram maiores médias nas atitudes ambientais quando comparadas às do sexo masculino, sendo que essas diferenças foram significativas nas variáveis “Desliga a água da pia quando escova seus dentes para economizar água” e “Pede para sua família reciclar algumas das coisas que vocês usam”. O estudo mostrou que as crianças possuem maiores médias na percepção sobre a importância dos riscos relacionados ao contexto global do que local e que essa percepção sobre a importância dos riscos globais prediz atitudes ambientais.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }