@MASTERSTHESIS{ 2017:562781294, title = {Pesticidas organoclorados e organofosforados no sedimento do Rio Pelotas: risco ecológico, distribuição espacial e temporal}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3076", abstract = "O ápice da atividade humana está vinculado às atividades agrícolas e industriais, e os sedimentos aquáticos são os arquivos ambientais mais usados para a avaliação da contaminação antropogênica, oriunda da atmosfera, do solo e da água, devido a sua capacidade de adsorção. A utilização inadequada e desenfreada de agrotóxicos ocorre a fim de se aumentar a produtividade agrícola, todavia, gera problemas de poluição e consequências graves à saúde pública. Logo, são necessárias maiores fiscalizações no uso e venda desses compostos e monitoramento no ambiente. Portanto, objetivou-se avaliar a qualidade do sedimento do rio Pelotas levando em consideração a contaminação por compostos oragnoclorados, organofosforados, para determinar o risco ecológico e a distribuição espacial e temporal. Com essa finalidade, foram coletadas amostras de sedimentos em oito pontos (6 no rio Pelotas e dois em Tributários) com coletas realizadas trimestralmente. O experimento abrangeu as quatro estações hidrológicas do ano, com um total de quatro coletas efetuadas com a draga Peterson. A metodologia utilizada para determinação dos pesticidas foi a do QuEChERS. Dos organoclorados, merece destaque o p’p’-DDT, encontrado em todas as coletas, o qual representa 53,23% das amostras contaminadas, com valor máximo de 0,158 ppb. Enquanto o Isodrin apresenta a maior concentração dos organoclorados - 0,502 ppb. Os pontos PEL 05 e TRI 02 apresentam maior representatividade de contaminação por organoclorados, acarretados pelo grau de declividade do terreno e pela porção agrícola de cada área. Dos organofosforados, o Methyl parathion obteve maior representatividade com 48,4% do total das amostras contaminadas, com concentrações máximas de 2,42 ppb, enquanto o Disulfoton apresentou a maior concentração dessa classe - 2,62 ppb. Os organoclorados não apresentaram risco ecológico, mas, para os organofosforados, a concentração máxima do pesticida Disulfoton indica coeficiente de risco com potencial significativo de efeitos adversos aos organismos. Na distribuição espacial e temporal para os organoclorados, houve predominância dos compostos nos pontos PEL 05, PEL 04 e TRI 02 e, para os orgnafosforados, os pontos PEL 00, PEL 02, PEL 04 e PEL 05 foram considerados predominantes. Na distribuição temporal, para os organoclorados, dos dez compostos, oito se distribuíram no verão, sete no outono e primavera. Nos organofosforados, os quatro pesticidas quantificados foram encontrados apenas no mês de outono. Todavia, no mês da primavera, três deles foram representativos, mas, no verão e no inverno, apenas dois desses compostos foram encontrados. Dessa maneira, fica evidente, sendo o rio Pelotas de Classe I, que as concentrações de ambas as classes dos pesticidas estudados não podem ser negligenciadas, haja vista os organofosforados serem os mais tóxicos, mais voláteis, os mais usados, também os mais representativos em concentrações além de apresentarem risco ecológico. Ademais, evidencia-se a necessidade de monitoramento desses compostos no solo, sedimento, água e biota, a fim de que haja sustentabilidade no uso e aplicação, visando ao melhoramento da qualidade ambiental e à preservação desse recurso natural, que é o rio Pelotas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }