@MASTERSTHESIS{ 2017:177454901, title = {Duração e intuição em Bergson}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3073", abstract = "A partir da leitura que confunde Bergson com o que se convencionou chamar de bergsonismo, buscamos, em um primeiro momento, por um gesto heurístico, explorar a imagem de Bergson como forma de ver que, além das caricaturas de psicologismo ou de vitalismo como muitos intérpretes assim o pintaram, há um Bergson mais preocupado com o estado de imanência das coisas, isto é, da realidade em si, estado no qual o acontecer vital, que, em sua estrutura ontológica, é movimento, se manifesta como realidade que está sempre em via de se fazer. Nesse curso, o presente trabalho centra-se em dois conceitos capitais na filosofia do pensador contemporâneo: duração e intuição, tendo como perspectiva aferir e reavivar o sentido da vivência. Trata-se, portanto, de ver, mediante a conciliação da duração e da intuição, o florescimento da manifestação do real, o que nos remete aos dados de consciência, seu escoar a sua duração. Não obstante, a vivência do tempo ganha tonalidade, visto que o tempo presente requer a atualização do passado graças ao uso irrevogável da memória, que, além de manifestar o todo de nossa personalidade, também liga e nos dá consciência de nossa participação na duração da matéria. O retorno ao imediato, pela proposição do método intuitivo, reaviva o sentido de vivência, o que recoloca Bergson em estreito diálogo com o movimento filosófico em voga do século XX.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }