@MASTERSTHESIS{ 2017:1034689641, title = {Codigestão anaeróbia de dejeto suíno e carcaça suína: produção de biogás e inativação de patógenos}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/2956", abstract = "A suinocultura se destaca no cenário mundial devido ao seu constante crescimento. Todavia, os problemas ambientais aumentam à medida que a atividade ganha reconhecimento, por isso, são necessários planejamento e gestão dos resíduos produzidos nos sistemas. Um dos desafios da atividade é a destinação de animais mortos, logo, são necessárias alternativas que aliem proteção do meio ambiente e saúde pública bem como opções de baixo custo. Uma das alternativas é realizar a codigestão de carcaça suína com dejeto suíno para melhorar a produção de biogás. Ao mesmo tempo, é de conhecimento que a carcaça animal possui micro-organismos patogênicos de importância zoonótica. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi estudar a codigestão de dejeto suíno e carcaça suína, suas implicações sobre a produção de biogás e sanitização do digestato. Os estudos de digestão foram conduzidos em batelada, sob condições mesofílicas (37ºC) e em triplicata. Foram utilizados tubos eudiômetros para mensurar o biogás produzido, conforme norma VDI 4630. Os experimentos envolveram a digestão de amostras de carcaça em separado e das relações de mistura entre carcaça e dejeto nas seguintes proporções: 3; 7,5 e 15 kgcarcaça.m-3dejeto, as quais representaram 1; 2,5 e 5 vezes a mortalidade encontrada em granjas comerciais (mortalidade de 7%.ano-1 para matrizes). Os experimentos de inativação de patógenos foram conduzidos em separado. Avaliou-se a inativação de micro-organismos modelos (E. coli, Salmonella entérica serovar Senftenberg, PCV2, MS2 e PhiX-174). Quatro estratégias de inativação foram estudadas: duas temperaturas (24ºC e 37ºC) e duas relações de carcaça suína/dejeto suíno (3kg.m-3 e 15kg.m-3). Os resultados mostraram que a carcaça suína tem um potencial de 1076 ± 48 LNbiogás.kgSVadic-1, e a sua codigestão com dejeto suíno aumenta o potencial de produção de biogás comparando com a monodigestão do dejeto. Os micro-organismos modelo E. coli, S. Senftenberg e PCV2 (37 ºC) foram totalmente inativados em 30 dias, enquanto o PCV2 (24 ºC), MS2 e PhiX -174 foram mais resistentes. A temperatura do processo de codigestão influencia no tempo necessário para a inativação dos micro-organismos. Os resultados de inativação sugerem que, durante a codigestão a 37 ºC, ocorre maior redução de patógenos quando comparada ao mesmo processo a 24 ºC. Recomenda-se a utilização de processo de pré-tratamento para biodigestores sem sistema de aquecimento e em temperaturas mesofílicas, a fim de garantir a biossegurança.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }