@MASTERSTHESIS{ 2017:1916154514, title = {Sinalizando a cartografia para dar sentido na geografia para surdos}, year = {2017}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2900", abstract = "A inclusão social de pessoas com deficiência é tema debatido, porém pouco resolvido. No ambiente escolar, professores e equipe pedagógica se sentem, por vezes, despreparados para assumir tal compromisso. Neste aspecto, a formação acadêmica inicial, também se apresenta com limites e fragilidades, embora a Educação Especial seja uma modalidade de ensino que perpassa por todos os níveis educacionais indistintamente. Sendo assim, a procura por indicativos com possíveis contribuições nesta área foi o que moveu esta pesquisa que se delineou, até chegar no âmbito da necessidade de abordar especificamente a surdez na sua singularidade linguística e metodológica. Desde o ano de 2002, com a aprovação da Lei 10.436 a inclusão de alunos surdos tornou-se uma realidade impactante, na escola regular e, desde então, aumenta a necessidade de atender de modo adequado este alunado. O objetivo deste trabalho foi o de discutir as dificuldades e limitações para a compreensão dos conceitos da Cartografia no ensino de Geografia, bem como dos signos linguísticos em Libras. Esta pesquisa apresenta elementos da trajetória da educação especial com um olhar para a educação de surdos, no processo de construção do conhecimento frente aos conceitos elementares da Cartografia no ensino de Geografia. Para isso, buscou-se, a partir da revisão bibliográfica, abranger três temáticas gerais, a saber: a) Educação Especial, como base nos autores Bianchetti (1995), Jannuzzi (2004), Mendes (2002 e 2010) e Mazzotta (2011); b) Surdez, Educação e Libras, nas obras de Brito (1995), Quadros e Karnopp (2004), Perlin e Strobel (2006), Fernandes (2007) e Godelfeld (2010); e c) Cartografia e Ensino de Geografia com Francischett (2002, 2004, 2009 e 2010), Martinelli (2007 e 2009), Castrogiovanni (1994 e 2007) e Loch (2006). As informações e levantamentos históricos sobre a educação de surdos no município de Francisco Beltrão ocorreu por meio de entrevistas realizadas com um pioneiro da cidade, o qual tem um casal de filhos surdos, e estes, necessitavam de uma educação que atendesse sua necessidade. Também com duas professoras que iniciaram os trabalhos na educação de surdos no município, as quais relataram suas experiências daquela época. Bem como três surdos que contribuíram com informações e experiências que tiveram durante o processo de escolarização. Por conseguinte, foram realizadas observações em salas de aula, na disciplina de Geografia com a presença de dois alunos surdos matriculados regularmente. Estas observações foram realizadas no Colégio Estadual Eduardo Virmond Suplicy, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissional, instituição referência no atendimento aos alunos surdos, localizado no município de Francisco Beltrão/PR. Por meio de entrevistas foram inquiridas a professora de Geografia, e a intérprete de Libras que atendia estes alunos inclusos. Os resultados trouxeram significados e elementos importantes, principalmente sobre a necessidade de se discutir profundamente o assunto com bases em ações práticas e pontuais. Outro aspecto foi a necessidade urgente de material didático e paradidático para complementar a ação pedagógica. No âmbito do objeto surgiua necessidade linguística evidenciada para a Cartografia no auxílio dos conceitos e conteúdos geográfico, pelo qual a contribuição deste trabalho resultou na apresentação de um glossário com aspectos apontados e evidenciados como de muita importância e que pode amenizar alguns problemas e auxiliar no processo da educação de surdos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }