@MASTERSTHESIS{ 2005:130549916, title = {Modernidade e alteridade em Murilo Mendes}, year = {2005}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2471", abstract = "Esta pesquisa tem por objetivo explicitar os procedimentos pelos quais Murilo Mendes confirmou e fortaleceu em seu projeto estético uma significação tipicamente moderna. Os indícios dessa composição se manifestaram no terreno das múltiplas territorialidades através do persistente trabalho que o autor empreendeu ao percorrer direções em duplo movimento, para decifrar ao Outro e restabelecer-se a si próprio. Modernidade e Alteridade, consideradas em seus desdobramentos, estão dispostas na presente pesquisa por meio do estudo de quatro obras: Siciliana (1954-1955), Tempo Espanhol (1955-1958), Espaço Espanhol (1966-1969) e Janelas Verdes (1970). Murilo Mendes constrói sua expressividade estética entre a atitude filosófica e a pesquisa formal. Nesse sentido, busca-se a inserção à modernidade artística a partir das categorias de Tempo, Espaço, Memória e Alteridade; também objetiva-se categorizar os Regimes Diurno e Noturno das Imagens circunscritos nas referidas obras. Para a formulação da análise serão tomados os pressupostos da Teoria da Imaginação da Matéria, de Gaston Bachelard, e da Teoria do Imaginário, de Gilbert Durand.Esta investigação está organizada em quatro capítulos: no primeiro capítulo será apresentada a Rede de Alteridades em Siciliana e Janelas Verdes, obras que expressam um caráter significativo, pois trazem espaços que se oferecem à leitura para Murilo Mendes desde Juiz de Fora, depois Rio de Janeiro e, mais tarde, a Itália, a Espanha, Portugal, entre outros; no capítulo segundo são analisadas as categorias que vinculam Murilo Mendes à articulação estética que dialoga com a tradição e com o novo, com o local e o universal, desde Baudelaire, Rimbaud e Mallarmé, passando pelas vanguardas artísticas, pelo significado do jogo na escritura poética moderna, pelo arquétipo temporal e pelo estatuto da mímesis; o terceiro capítulo traz o interesse pelo cenário espanhol, com a análise das obras Tempo Espanhol e Espaço Espanhol nas quais Murilo Mendes utiliza a experimentação formal, serão mostrados os lugares, espaços de confluência cultural e que passam a receber o aporte teórico referenciado para sustentar as evidências simbólicas dos referidos poemas; No quarto e último capítulo retoma-se a Teoria do Imaginário de Gilbert Durand e a Teoria da Imaginação de Gaston Bachelard, entre outros teóricos, para ampliar a defesa das linhas de força dos Regimes Diurno e Noturno das imagens no conjunto do trabalho e acrescentar, a partir dessa argumentação, a hipótese que reconhece a filiação moderna de Murilo Mendes; e para explicitar as imagens da matéria que são recorrentes nos poemas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }