@MASTERSTHESIS{ 2015:760404828, title = {O Outro estrangeiro: encontros culturais na América}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2432", abstract = "Na contemporaneidade, as relações interpessoais vêm, gradativamente, ocorrendo de forma mais corriqueira, originando crises identitárias, deslocamentos e fragmentações nos seres humanos. Esses, por sua vez, fazem parte de uma cadeia de reações que associa preceitos históricos à vivência cotidiana, ao mesmo tempo em que refletem sobre a globalização e o que a intensa maquinização e virtualização provocaram no indivíduo. O encontro entre seres social, religiosa, linguística, étnica e historicamente distintos provoca rupturas e grandes esquemas de reconhecimento da existência de humanos que outrora eram considerados inexistentes ou eram rechaçados pelas diferenças. Nesse sentido, pesquisas acerca da outremização ganharam fôlego na contemporaneidade e tornaram-se pauta, também, para os estudos literários, pelo fato de lidarem com o choque entre sistemas ideológicos. Para a América, tal tipo de temática mostra-se pertinente a partir do momento em que se avalia que o continente, como um todo, desde o período colonial, lida com batalhas, aproximações e distanciamentos entre sujeitos. O reconhecimento da existência do Outro se faz relevante na América, uma vez que é a partir dele que é possível discutir-se noções de aceitação. A intensa hibridez e miscigenação, cultural e étnica, aliadas aos percursos existentes de migração, imigração e emigração, auxiliam as sociedades aqui constituídas a serem espaços propícios à investigação sobre as representações do Outro e da alteridade. Entender quem o outrem é e no que ele pode ajudar na integração do continente, em larga escala, e das comunidades, em menor grau, é facilitar o processo de entendimento do passado histórico de maneira a promover interações sadias e críticas entre pessoas hoje em dia. Nesse sentido, a figura escolhida como eixo principal dessa pesquisa para o estudo da outremização é a do estrangeiro, que, por definição, pressupõe alguém à parte, um pária. Três contos foram escolhidos para que se perceba se há alteridade em relação ao outro: The foreigner , do estadunidense Francis Steegmuller (1935); O cavalo que bebia cerveja , do brasileiro Guimarães Rosa (1962); e El extranjero , da argentina María Rosa Lojo (2001). A partir dos preceitos da literatura comparada, aliados às contribuições de estudiosos como Simmel (1971), Lévinas (1980), Todorov (1983) e Kristeva (1994), entre outros, discutimos como a América reflete, nas suas literaturas, seus encontros culturais entre alóctones e nativos", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }