@MASTERSTHESIS{ 2014:657528477, title = {Memória social e poeticidade em Susy Delgado}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2415", abstract = "O presente estudo tem como objetivo analisar a poética bilíngue da escritora e poeta paraguaia Susy Delgado, que, além de dar voz à mulher, valoriza ambas as línguas nacionais em sua escrita e no livro Cuando se apaga el takuá, através do poema que abre o livro, (Cuando suena el takuá) ainda traz a memória da cultura guarani que há muito tempo foi esquecida. Nas palavras de Octavio Paz, Los poetas han sido la memoria de sus pueblos. (PAZ, 1990, p. 101). É justamente isso que vemos em Susy Delgado, a poeta servindo de memória do seu povo. Em alguns poemas a poeta se torna a portadora da memória, repassando ou relembrando o que muitos esqueceram ou não conhecem da cultura guarani. Desde o inicio da colonização da América o colonizador impôs sua língua e sua cultura sobre a do indígena, no entanto, no Paraguai houve uma resistência e a língua guarani se mantém viva até hoje, mesmo que seja falada mais pela população do interior. O país é híbrido desde sua formação, a cultura e a língua falada hoje no país é resultado desse hibridismo que começou com a colonização. De acordo com Natalia Krivoshein de Canese o fenômeno do hibridismo cultural no Paraguai ainda não foi estudado o suficiente para saber que proporção de cada cultura originária entrou na mescla resultante e há quem discuta sobre se no país há uma ou duas culturas. Os estudos de Maurice Halbwachs, Jacques Le Goff e Michael Pollak darão sustentação às análises referentes à memória", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }