@MASTERSTHESIS{ 2016:64462277, title = {Motivação para a escolha de um segundo nome na antroponímia Rondonense}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2409", abstract = "O ser humano sempre teve a necessidade de nomear tudo que está ao seu redor. Atribuir um nome a um filho é diferenciá-lo do meio em que ele conviverá, tornando-o único. Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho é investigar os modelos atributivos mais utilizados para a escolha de segundo nome, na cidade de Marechal Cândido Rondon, Paraná, tendo em vista as possíveis influências socioculturais presentes na prática de nomeação. Considerando a história de colonização bem como os aspectos culturais da região oeste do Paraná consolidados pelos colonizadores, surgiram as seguintes perguntas de pesquisa: Quais são as motivações mais utilizadas pelos pais ao atribuir dois nomes ao filho? Houve mudanças na prática de nomeação desde a colonização do Oeste Paranaense? O gênero do ser nomeado tem influência nas motivações? A fim de responder a esses questionamentos, o presente trabalho investiga as razões que levam os pais a atribuir um segundo nome aos filhos, traçando um eixo cronológico da década de 1930-1940 até 2010, mostrando as convergências e divergências na prática de nomeação entre homens e mulheres em diferentes momentos históricos. Para os objetivos ora apresentados, a pesquisa amparou-se nos estudos referentes à Onomástica (DICK, 1992; LÓPEZ FRANCO, 2010, 2014; SEGURA JIMENEZ, 2014;SEIDE, 2012,2013,2016), aos pressupostos teóricos da Sócio-Onomástica (LANGENDONCK, 2007) e à contextualização histórica do município (PFLUCK, 2007; TARGANSKI, 2007 e DEITOS, 2007). A pesquisa pauta-se na análise quantitativa e qualitativa de 250 nomes simples justapostos (N2), divididos igualmente entre as décadas de análise. Os dados foram gerados com base em entrevistas semiestruturadas realizadas com portadores de nomes justapostos, como também pais que atribuíram tais nomes aos filhos. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas de acordo com os pressupostos teóricos citados. Os resultados da investigação mostraram que há divergências entre a prática de nomeação de homens e mulheres. As diferenças entre as práticas de nomeação também ocorreram no eixo cronológico. Observou-se, nas primeiras décadas de análise, que, para as mulheres, prevaleceu o modelo atributivo tradicional religião; já para os homens, se destacou o modelo tradicional homenagem à família especialmente aos avôs. A partir d", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }