@MASTERSTHESIS{ 2015:251500388, title = {Mito, imaginário e poeticidade em Adélia Maria Woellner}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2406", abstract = "O objetivo desta pesquisa é investigar a constituição do universo imaginário de Adélia Maria Woellner, na lírica e na prosa. A escolha pelas obras da poeta justifica-se pela importância dos textos no cenário paranaense e brasileiro, bem como pelo reconhecimento internacional. Analisar-se-á o conjunto de imagens e símbolos recorrentes na poética woellneriana, como o espelho, norteador nas representações do duplo, a teia, a cruz e a natureza, e ainda, a simbologia dos quatro elementos da matéria conforme os estudos de Gaston Bachelard. Com uma sensibilidade marcante a autora revela um olhar atento para o homem e a sociedade, que por meio do texto poético exterioriza as inquietações humanas em conformidade com as referências míticas, a simbologia e a construção de imagens que dão lastro para a escrita poética, esta que é essência para a construção do ser social, que é coletivo e individual. A composição da linguagem poética de Adélia Maria Woellner dá suporte para a constituição de um universo imaginário em que o eu lírico volta-se ao interior de sua espiritualidade e de suas memórias, estas que estão interligadas a um passado ora próximo e consciente, ora atávico e inconsciente. O discurso literário woellneriano é composto por uma linguagem simbólica que representa o pensamento de uma época expresso pela voz do eu lírico em um conjunto de poemas que exploram imagens, símbolos e mito, e do narrador dos relatos e crônicas, que da mesma forma que nos poemas, estão entrelaçados por essas representações do imaginário. O símbolo é uma forma de representação do universo humano, no entanto, não deve ser entendido apenas como uma referência binária, mas, compreender as relações que se estabelecem para a constituição de múltiplos significados que estão arraigados a cada sistema simbólico, por isso, a lírica e a prosa de Adélia Maria Woellner são expressões do imaginário individual e coletivo, uma vez que exprimem imagens e símbolos que comportam esses dois campos. Esta pesquisa se sustenta em uma abordagem teórico-crítica, na Fenomenologia, na Teoria do Imaginário e na Mitocrítica. As considerações teóricas fundamentam-se em autores como Gilbert Durand (2012, 2011, 1995, 2000, 1983, 1996), Gaston Bachelard (1997, 2001, 1999, 2013, 2009), Octavio Paz (2012, 2013), Jorge Luiz Borges (2000), Ana Maria Lisboa de Mello (2002), Jean-Pierre Martinon (1977), Vera Lúcia G. Felício (1994), Jean Davallon (1999) e Carl Gustav Jung (2000).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras}, note = {Linguagem e Sociedade} }