@MASTERSTHESIS{ 2012:213756154, title = {Estratégia de produção de marcas próprias sob a ótica dos fabricantes: um estudo exploratório nos laticínios paranaenses}, year = {2012}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2300", abstract = "O objetivo deste trabalho foi o de analisar a adoção das estratégias de marcas próprias nos laticínios paranaenses. A produção de marcas próprias é uma estratégia cada vez mais adotada pelo varejo, porém, verifica-se que poucos estudos têm sido realizados sob a ótica dos fabricantes. A região analisada foi o estado do Paraná em razão do aumento expressivo da produção e beneficiamento de leite no estado. Neste sentido, a presente pesquisa pretendeu investigar a existência da parceria entre varejistas e laticínios para a produção de marcas próprias no Estado do Paraná e, caso estas existissem, compreender as razões que justificariam a sua existência. Para o cumprimento dos objetivos propostos neste estudo, optou-se por uma pesquisa exploratório-descritiva. Realizou-se um recorte nos laticínios em que se observou a produção de marcas próprias para o estudo de casos, sendo desenvolvidos oito casos. Dentre os principais resultados, observou-se que a ociosidade é uma característica presente na maioria dos entrevistados com exceção de um deles, e o nível de ociosidade varia entre 20% a 50%. Todos os entrevistados citaram de alguma forma que a parceria para a produção de marcas próprias foi muito importante para ocupar a capacidade ociosa, e que este fator teve grande peso na decisão de fabricá-las. As empresas destinam até 30% de sua produção para as marcas próprias, porém quando questionados sobre um possível aumento neste valor, apenas um dos laticínios mostrou-se disposto a aderir a novas parcerias sem prontamente impor condições. Os demais entrevistados apresentaram restrições principalmente em relação ao porte do parceiro, com 50% dos entrevistados apresentando ressalvas quanto às grandes redes. Portanto, considera-se a parceria como positiva e interessante, pois caso a parceria não ocorresse, a capacidade ociosa dentro das fábricas seria maior, e não haveria como diluir gastos fixos. Observa-se que o fato de os fabricantes se imporem contra grandes redes e também contra alterações em seus processos produtivos reforça a menor incidência de economias de escopo e a predominância de economias de escala. Enquanto alguns fabricantes se especializam e se capacitam para atender esta estratégia de marca própria, buscando e se beneficiando de processos de inovação e incorporação de tecnologias e produtos, outros associam a marca própria exclusivamente à ocupação de capacidade ociosa, e descobrem por fim que muito mais é necessário para atender a estratégia, crescer e obter rentabilidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Desenvolvimento regional e do Agronegócio} }