@MASTERSTHESIS{ 2007:1097797999, title = {Agricultura familiar e redes de desenvolvimento territorial rural: um estudo empírico sobre agroindústria familiar rural no oeste do Paraná}, year = {2007}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2163", abstract = "O presente estudo tem por objetivo analisar a organização da produção da agroindústria familiar como estratégia de desenvolvimento rural da agricultura familiar. A unidade de análise é o produtor familiar e a pesquisa tem como base a percepção dos mesmos sobre a prática agroindustrial, a participação qualitativa na renda da família e a participação dos produtores nas redes vertical e horizontal de desenvolvimento rural. A pesquisa foi realizada com produtores dos centros de comercialização dos municípios de: Corbélia, Matelândia, Missal, Nova Aurora, Vera Cruz do Oeste e Sede Alvorada Distrito de Cascavel. Em decorrência do processo seletivo de modernização, na década de 1970, ocorreram transformações estruturais na agropecuária brasileira, como grande concentração fundiária e aumento da pobreza rural e urbana devido ao vultoso êxodo rural. Esse processo de transformação de base técnica cria novas formas de organização da produção e marca a passagem da agropecuária brasileira do chamado complexo rural para os complexos agroindustriais (CAIs), nos anos de 1970 e 1980. Em resposta a esse conjunto de transformações sofridas pelas ocupações rurais e urbanas nas últimas décadas, crescem no Brasil, as atividades não-agrícolas no espaço rural. Ainda nos anos de 1970, a produção familiar é articulada pela agroindústria convencional e passa por um processo de exclusão nos anos de 1980, devido a uma profunda transformação na forma de operar das redes verticais de desenvolvimento rural. A agroindústria familiar rural se constitui num desdobramento deste processo de transformação. Na década de 1990, cria-se um espaço de legitimidade das estratégias de agroindustrialização rural, em que o processamento de alimentos foi o ponto principal para o desenvolvimento da agroindústria familiar e sua inserção no mercado. Utiliza-se neste trabalho, a abordagem teórica das redes na análise do desenvolvimento rural que está diretamente vinculado à agricultura familiar. As redes horizontais convergem para o novo enfoque territorial do desenvolvimento rural, que compreende as raízes históricas de um território, a interação social, a capacidade dos indivíduos, das organizações locais em promover ligações dinâmicas capazes de valorizar as tradições e o potencial do espaço local. Os dados da pesquisa revelam que da renda total das propriedades pesquisadas, 42,55% provém de atividades agrícolas; 57,45% de atividades não-agrícolas (sendo 43,38% oriunda das agroindústrias, 7,5% oriunda de outras atividades e 6,57% de aposentadoria). A mão-de-obra que predomina na agroindústria familiar é a feminina, representando 61%, e a masculina 39%. Os produtos são comercializados no comércio local e regional. O estudo vem a confirmar que os produtores familiares rurais utilizam a estratégia da agroindustrialização de produtos alimentares, como forma de sobrevivência e aumento de renda, garantindo, de certo modo, a unidade familiar no meio rural", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional e Agronegócio}, note = {Desenvolvimento regional e do Agronegócio} }