@MASTERSTHESIS{ 2010:1995254550, title = {Efetividade da escada para peixes da UHE Engenheiro Sergio Motta - CESP para espécies de peixes migradoras neotropicais}, year = {2010}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1966", abstract = "Sistemas de transposição para peixes em barragens de hidrelétricas são projetados a fim de mitigar alguns impactos, no entanto, faz-se necessário a avaliação e monitoramento desses sistemas. Este estudo realizado na escada para peixes da UHE Engenheiro Sergio Motta CESP, no período de novembro/2009 a abril/2010, objetivou analisar a efetividade deste sistema, considerando dois aspectos necessários para análise: a taxa da atratividade e posteriormente, a eficiência da escada para peixes. Para o cálculo da atratividade foi considerada a porcentagem de indivíduos que encontraram a entrada e para a eficiência foi calculado o percentual de ascensão ao longo da escada para peixes, através da Função de Ascensão. A Função de Risco foi utilizada para identificar os locais que possam dificultar a ascensão das espécies estudadas. Foi utilizado o sistema de rádio freqüência (RFID Radio Frequency Identification) no estudo, com instalação de oito antenas ao longo da escada para peixes e transponders (PIT-tags) de 32mm foram implantados em quatro espécies de peixes migradores de longa distância. Foram considerados dois locais de soltura após a marcação: no primeiro, denominado rampa, aproximadamente 1.100m a jusante da entrada da escada, 757 indivíduos foram marcados, sendo 151 Brycon orbignyanus, 204 Piaractus mesopotamicus, 196 Prochilodus lineatus e 206 Rhinelepis aspera. E, no segundo local, o tanque 11 da escada, foram marcados 317 indivíduos distribuídos em 100 P. mesopotamicus, 109 P. lineatus e 108 R. aspera. Os resultados da atratividade para indivíduos liberados na rampa foram de 15,89% para B. orbignyanus, 55,39% para P. mesopotamicus, 7,4% para P. lineatus e de 24,73% para R. aspera. Os resultados das estimativas da eficiência, com uso da Função de Ascensão, foram diferenciados para parte das espécies estudadas. Para B. orbignyanus liberadas na rampa, a eficiência foi de 79%. P. mesopotamicus obteve 94%, quando liberados na rampa e 78% para os peixes liberados no tanque 11. Para P. lineatus resultou em 100% para os liberados na rampa e 69% para o tanque 11. Já para R. aspera percentagens de 43 e 31% foram observadas na rampa e tanque 11, respectivamente. Diferenças significativas foram constatadas quanto ao tempo de chegada à escada, entre as espécies: R. aspera (menor tempo) diferenciou de todas as espécies e B. orbignyanus foi distinta de P. mesopotamicus. Os tempos de deslocamento ao longo da escada foram diferentes para P. mesopotamicus e P. linetaus, com maior tempo acumulado para R. aspera. Para estimativas do risco, os valores mais elevados ocorreram na porção inicial, ou seja, até a terceira antena, sugerindo que nesse segmento possa haver alguma variável hidrológica que imponha maior restrição às espécies estudadas. As avaliações e monitoramento da efetividade da escada para peixes da UHE Engenheiro Sergio Motta para as espécies estudadas, bem como, as demais espécies alvo, devem ser continuadas, em longo prazo, com objetivo de verificar se esta passagem possibilita os peixes, no período reprodutivo (piracema), encontrarem e vencerem a passagem em tempo hábil, para realizarem a reprodução nos tributários existentes a montante da barragem.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca}, note = {Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca} }