@MASTERSTHESIS{ 2012:615120472, title = {Avaliação da ação antioxidante de produtos naturais no biodiesel B100 (Glycine max)}, year = {2012}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1806", abstract = "Um dos fatores que causam preocupação aos produtores e revendedores do biodiesel é a fácil degradação desse composto, uma vez que pode ter um tempo de vida útil muito pequeno, devido sua baixa estabilidade à oxidação. Dessa forma a presente pesquisa teve como objetivo geral testar compostos não sintéticos como antioxidantes no biodiesel B100, obtido a partir do óleo da soja. Como objetivo específico a avaliação da estabilidade oxidativa do biodiesel B100 com diversos tipos de extratos alcoólicos e substâncias in natura que pudessem apresentar possíveis potenciais de antioxidação, dentre elas: Hortelã, Alecrim, Erva Mate, Candeia e o Saburá. Algumas das substâncias foram testadas in natura e outras foram realizadas extrações alcoólicas. A metodologia utilizada foi a do equipamento denominado Rancimat, equipamento este que simula os dois principais parâmetros que afetam a estabilidade a oxidação do biodiesel, que são a ação das temperaturas elevadas e a presença de oxigênio, o que apresenta como resultado um período de indução em função do tempo em horas. Testes preliminares foram realizados em duas concentrações 1000ppm (0,1%) e 5000ppm (0,5%) na busca por um composto antioxidante, após as aditivações e testes no rancimat, tiveram resultados significativos somente o extrato de Hortelã (3,90h) e o Saburá in natura (13,87h). Comparados ao biodiesel puro (2,56h) o extrato de Hortelã e o Saburá a 5000ppm (0,5%) de concentração tiveram os maiores potenciais contra a oxidação, mas somente o Saburá atendeu as especificações das normas técnicas da ANP em relação ao período de indução. Após os testes preliminares foram realizados ensaios de oxidação do biodiesel com o Rancimat para avaliar o efeito da concentração dos antioxidantes do Saburá (natural) de duas diferentes regiões e o antioxidante sintético TBHQ em cinco concentrações diferentes (0,10%,0,25%,0,50%,1,00% e 2,00%).O efeito da concentração para o antioxidante natural (Saburá) da região Oeste e Noroeste do Paraná e o antioxidante sintético (TBHQ) foram semelhantes, ocorrendo um crescimento no potencial antioxidante até 5000ppm, com o aumento da concentração a partir desta quantidade a capacidade antioxidante destes compostos foram se perdendo passando a atuar como catalisadores na oxidação. Verificou-se a influência da procedência do Saburá no potencial antioxidante onde o Saburá da região Noroeste do Paraná apresentou um período de indução de (13,87h) na melhor concentração mensurada, já o Saburá da região Oeste do Paraná apresentou um período de indução de (7,38h), ambos atenderam a norma da ANP. Os resultados da pesquisa demonstraram que a amostra de melhor estabilidade a oxidação a 110ºC foi obtida a partir do antioxidante Saburá da região Noroeste do Paraná (proveniente do pólen coletado pelas abelhas Jataí (Tetragonista angustula) com uma concentração de 0,5% (5000ppm) (13,87h). O pior caso foi a do extrato alcoólico de erva mate com uma concentração de 0,1% (1000ppm) (1,38h). Dessa forma, conclui-se que o Saburá pode ser considerado um antioxidante segundo ANP, pela norma oficial de determinação da estabilidade oxidativa em teste acelerado (EN 14112, 2003).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Parana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioenergia}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }