@MASTERSTHESIS{ 2011:445425802, title = {Lepra: fotografia e discurso na obra de Souza-Araújo (1916-1959)}, year = {2011}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1771", abstract = "Esta dissertação teve como objetivo problematizar a obra História da Lepra no Brasil , publicada em 3 volumes, entre os anos de 1946 a 1956, do médico paranaense Heráclides César de Souza-Araújo, em especial o segundo tomo desta obra, o qual retrata a lepra através de imagens. O livro, publicado em 1948, contém 380 estampas, resultando em 1022 imagens. Para analisar as fotografias e ilustrações presentes no segundo volume, utilizei diversos livros, e também artigos de Souza-Araújo, publicados em revistas acadêmicas e jornais, para que eu compreendesse o que o médico visava construir através da composição de um volume, somente com imagens, em uma obra monumental como é História da Lepra no Brasil , escrita para demarcar uma forma de profilaxia da lepra, através de mais de 1.600 páginas. Utilizei o escrito e o imagético em conjunto, por entender que ambos se completam, proporcionando um melhor resultado final. Não optei por este caminho pelo fato de achar que as imagens não possam ser questionadas sem o texto escrito, mas acredito que a união com outros meios só aumenta a potencialidade da imagem. Souza-Araújo construiu um discurso, ao longo de sua carreira médica, defendendo um modelo específico de combate à lepra, o isolacionista, o qual acabou sendo adotado no Brasil, nas primeiras décadas do século XX. Analisei o primeiro e terceiro volumes de História no Brasil , para perceber como ele construiu e os lugares em que pautou-se para escrever sobre a doença. Quanto ao segundo volume, foco principal desta pesquisa, observei-o, esmiucei cada parte da obra e examinei atentamente cada imagem. Logo veio o interesse em problematizar fotografias de doentes e médicos, procurando compreender de que maneira o médico apresentou cada grupo, os quais compartilhavam os mesmos espaços mas de formas completamente diferentes mesmo ambos necessitando um do outro, são percebidos de formas divergentes. Os primeiros, sentem a doença em seus corpos, vivem com ela; os segundos, vêem no corpo doente uma forma de pesquisar, tornando-o um objeto de estudos", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }