@MASTERSTHESIS{ 2016:1523934218, title = {A questão agrária e soberania alimentar: o caso do assentamento 8 de Junho em Laranjeiras do Sul - PR}, year = {2016}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1676", abstract = "Este trabalho apresenta um estudo sobre Soberania Alimentar analisando as experiências concretas vivenciadas no Assentamento 8 de Junho, na cidade de Laranjeiras do Sul, Centro-Sul do Paraná. Foi realizado um resgate histórico sobre a luta pela terra no Brasil, protagonizado pelo campesinato pobre sem terra e com pouca terra. A opção pelo método do materialismo histórico e dialético possibilitou uma análise mais profunda da Soberania Alimentar no Brasil. Dentro de uma concepção classista nosso país tem sido historicamente dominado e subjugado pela divisão internacional do trabalho, ditada pelos países imperialistas e submetido à economia destes. Contrapondo a essa lógica e a esse modelo agrário produtivo, produzir para o consumo interno é imperativo para a realização da Soberania Alimentar. Nessa perspectiva sustentamos que a efetivação de qualquer política que vise à soberania somente será possível com o rompimento com o modelo econômico agrário-exportador, ao qual o país está submetido. Considera-se que é nesta questão que reside a perspectiva da Soberania Alimentar, a qual não pode ser concebida, em termos práticos, fora de um grande projeto de transformação social. Sendo assim a luta para acabar com o sistema latifundiário dominante em nosso país, única maneira de garantir a soberania alimentar, passa a ser necessariamente uma luta por soberania econômica e política, rompendo com a subjugação do país à ordem mundial determinada pelas potências econômicas mundiais. A pesquisa empírica, no Assentamento 8 de junho, revelou que o enfrentamento, a resistência e atuação dos camponeses ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na luta por garantia de Soberania Alimentar, tem mostrado vários avanços. Embora, somente o acesso à terra pelos camponeses não seja a garantia da Soberania Alimentar, é critério básico para assegurar a condição material da produção de alimentos por quem vive e trabalha no campo, possibilitando criar as condições de autonomia na produção alimentar, como autoconsumo das comunidades, sem que se tornem prisioneiras do mercado, controlado pelos monopólios do comércio de alimentos diretos para o consumidor. Trata-se, portanto, de se desenvolver sob a teoria científica do classismo marxismo as formas de organização e lutas do campesinato na destruição do sistema latifundiário associada com a destruição do capitalismo", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }