@MASTERSTHESIS{ 2014:2079949118, title = {A fronteira do consumo: relações transfronteiriças entre Foz do Iguaçu (BR) e Ciudad del Este (PY)}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1669", abstract = "O presente trabalho utiliza-se de conceitos da Geografia e de áreas afins para discutir as relações que se estabelecem com base no consumo de bens em um ambiente específico elencado, no caso, a fronteira entre Brasil e Paraguai. O espaço é construído cotidianamente por meio das relações sociais, mas também estas são influenciadas pela configuração espacial. A sociedade contemporânea se reproduz com base no consumo de bens e, portanto as relações de consumo têm influências na constituição dos espaços. A fronteira é ao mesmo tempo limite e aproximação, e a condição transfronteiriça está relacionada com as questões políticas e econômicas das nações. Assim, com base em revisão bibliográfica, consulta em mídias jornalísticas e trabalhos em campo com entrevistas, o presente estudo aborda as relações de consumo na constituição do espaço fronteiriço e nas relações transfronteiriças entre Brasil e Paraguai, especificamente entre as cidades de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. Para tanto, foram abordados aspectos conceituais, históricos e geográficos, tendo-se como pressuposto a existência de uma fronteira do consumo , a qual é recriada diariamente por meio das relações transfronteiriças de consumo que se estabelecem nesta. A pesquisa aponta também para a flexibilidade deste ambiente de fronteira e para o tipo de relações e vivências que nela se desenrolam, as quais dependem de diversos fatores, como as políticas econômicas das nações constituintes da fronteira, sendo que estas podem ser influenciadas pela economia e política mundial. O estudo realizado percebe que a fronteira se apresenta de múltiplos modos, sendo o primeiro deles o físico. A fronteira física existente é transponível por meio do elo criado, o qual é representado por elementos de infraestrutura. Observa-se ainda a fronteira cultural, mas esta também é passível de porosidade, de modo que são criados artifícios para que as relações sociais sejam possíveis. A fronteira do consumo é representativa em uma sociedade de bases consumistas, e sendo assim, sua vulnerabilidade é dependente desta mesma sociedade", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas, Educação e Letras} }