@MASTERSTHESIS{ 2014:1307202342, title = {Utilização de resíduos da extração do amido da mandioca seco na alimentação de ruminantes}, year = {2014}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1555", abstract = "Na produção de ruminantes, existe a possibilidade de utilização de resíduos agroindustriais na alimentação, devido à capacidade de fermentação ruminal que estes animais apresentam. Diversos resíduos podem ser utilizados, entre os quais possui destaque o resíduo do processamento da mandioca para a extração do amido. Que apresenta qualidade nutricional considerável para alimentação de ruminantes, assim como grande disponibilidade nas regiões próximas às indústrias processadoras da mandioca. Com o objetivo de avaliar a utilização de resíduo da extração de amido da mandioca seco (REAMs) na alimentação de ruminantes, foram realizados estudos para avaliação da digestibilidade in vitro e degradabilidade in situ do REAMs e do milho e determinação do nível adequado de REAMs em substituição ao milho na ração de bovinos, avaliando os parâmetros fermentativos. Para tal, foram utilizados quatro bois castrados, dotados de cânula ruminal, alimentados individualmente, com dietas contendo níveis crescentes (0%, 33%, 66% e 100%) de REAMs em substituição ao milho, para avaliação da ingestão de matéria seca e nutrientes, digestibilidade in vivo, avaliação do pH e nitrogênio amoniacal do líquido ruminal, em diferentes horas (0, 2, 4, 6 e 8) após a alimentação. O REAMs apresentou diferenças quanto à digestibilidade in vitro da MS, MO e FDN, quando comparado ao milho, mas não apresentou alteração quanto ao NDT e a degradabilidade in situ. Quanto às avaliações in vivo, a ingestão de MS e dos nutrientes foi influenciada de forma decrescente pelos tratamentos, resultando em alteração na digestibilidade da MS, MO e no NDT das dietas, ocorrendo redução na concentração de N-NH3, mas o pH não foi influenciado. O resíduo da extração do amido da mandioca apresenta características nutricionais semelhantes ao milho. Sua utilização na alimentação de ruminantes melhora as características fermentativas em até 100% de substituição, necessitando de mais estudos para que este não interfira na ingestão. Em um segundo momento, foi realizado estudo para avaliação da inclusão do REAMs na dieta de vacas em lactação, com o objetivo de mensurar a influência da inclusão deste resíduo no consumo, desempenho e condição metabólica destes animais, assim como a viabilidade econômica da sua utilização. Para este estudo, foram utilizadas quatro vacas em lactação, alimentadas com dietas, contendo níveis crescentes (0%, 33%, 66% e 100%) de REAMs em substituição ao milho. Foi observada redução no consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, carboidratos totais, fibra em detergente ácido, não interferindo no consumo de fibra em detergente neutro. Tais variações não afetaram a digestibilidade aparente dos nutrientes, mas observou-se redução na produção de leite e não foi observada alteração na eficiência de produção de leite e nos constituintes do leite, mas sim na produção diária de lactose, sólidos e minerais. Os parâmetros metabólicos, foram influenciados pelos tratamentos, mas permaneceram dentro dos níveis adequados para estes animais. A utilização do REAMs na alimentação de vacas em lactação é uma alternativa à utilização do milho como fonte de energia, em substituição total ou parcial. Contudo, mais estudos precisam ser realizados, visando estratégias de fornecimento, e sua utilização deve ser associada à rentabilidade do produto, uma vez que a aquisição deste resíduo, já seco, não é viável", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }